Capítulo 17.

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Violet...

Hoje é sábado e eu vou jantar com Victor, já estou arrumada, escolhi um cropped vermelho de mangas longas que vão se alargando perto do punho e um decote considerável, a saia branca fica no meio das minhas coxas e tem uma pequena fenda na perna direita, as botas de cano alto que vão até os joelhos completam o visual, fiz uma maquiagem discreta, apenas com o delineado bem marcado e passei um batom nude acinzentado, deixei os cabelos soltos ondulados.

Vou levar Victor no Salt, o restaurante abriu uma nova unidade recentemente eu tinha pensado na possibilidade de a gente ir pra lá na unidade nova, mas como é a primeira vez que vamos sair preferi levar ele em um lugar onde eu já conheço os funcionários. Paguei o carro de Lyanna emprestado para ir, eu prefiro levá-lo do que o contrário, alguém bateu na porta e eu fui atender, ele estava lindo como sempre, uma calça jeans escura e uma camisa social azul clara, um casaco pesado aberto, os cabelos parcialmente presos.

- Você está linda. – Me olhou de cima a baixo.

- Você também. – O cumprimentei com um beijo na bochecha. – Vamos.

- Sim.

Peguei meu casaco grosso e o vesti, peguei a bolso e gritei pra Lyanna dizendo que estava de saída, andei pelo corredor ao lado dele enquanto fechava os botões do meu casaco e ele fazia o mesmo com o dele. Entramos no elevador e eu ajeitei a bolsa em meu ombro.

- Onde nós vamos? – Ele perguntou enquanto saíamos do elevador.

- Já ouviu falar no restaurante Salt? – O olhei.

- Sim, é um restaurante bem chique e difícil de fazer reserva. – Entramos no carro.

- É pra lá que vamos. – Falei colocando o carro em movimento.

- Com o você conseguiu uma reserva lá? – Perguntou curioso.

- Eu sou amiga dos donos então pego a mesa a mesa especial deles, sem precisar de reserva. – Falei.

- Nossa, isso é muito legal. – Ele falou animado. – Ainda não tive a oportunidade de comer lá.

- Hoje é seu dia de sorte então. – Falei sorrindo.

A gente foi o restante do caminho conversando sobre assuntos triviais, deixei o carro com o manobrista e entramos, a hostess nos cumprimentou e levou até a nossa mesa em um lugar mais reservado do restaurante, nos sentamos e a garçonete logo chegou para nos atender. Analisamos o cardápio e logo em seguida fizemos o nosso pedido, eu pedi um salmão grelhado com crosta de ervas e um risoto de cogumelos e ele pediu um arroz a grega com uma carne recheada, de entrada eu pedi salada e ele sopa de ervilha, de sobremesa eu pedi torta de chocolate e ele Petit Gateau com sorvete de baunilha.

- Por que você escolheu direito? – Ele perguntou bebericando seu vinho.

- Desde muito jovem eu me interessei pela profissão. – Falei tomando da minha própria taça. – Acho que foi ainda na infância, sempre que eu assistia um filme com advogados eu achava muito legal, sempre eram os que eu mais gostava, meu herói favorito era o demolidor. – Contei. – Em algum momento da adolescência foi natural optar pela profissão.

- Em qual área você atua? – Ele perguntou.

- Eu sou recém formada, ainda sou uma associada, então eles acabam usando a gente em diferentes áreas para testar a nossa afinidade com alguma. – Falei. – O escritório apesar de no início já tem especialistas em todas as áreas por isso é mais fácil fazer essas coisas.

- Entendo. – Nossas entradas chegaram, eu comecei a comer. – Mas, dos casos que você trabalhou qual mais gostou?

- Eu gostei muito do caso de assédio que eu trabalhei. – Falei e involuntariamente minha mente Foi para Tyler e seu maldito sorriso de lado. – Ver o desgraçado que arruinou a vida de várias mulheres ser condenado foi muito gratificante.

Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora