Capítulo 24.

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Tyler...

Segurei seus ombros e a afastei, a segurando firmemente longe de mim, seus olhos turvos pelo desejo estavam confusos, eu a queria, mas não daquela maneira, ela estará muito bem acordada quando se entregar a mim, quero ela muito bem consciente do que eu farei com ela, fora obviamente o quanto que é errado e nojento me aproveitar de alguém nesse estado de embriaguez.

- Por que? – Ela me olhou nos olhos.

- Vem você precisa de um banho. – A guiei para o meu quarto.

- Eu não quero banho, eu quero dançar. – Anunciou.

Ela se soltou de mim e girou com os braços erguidos acima da cabeça se desequilibrou e apenas não caiu porque eu estava perto o suficiente para segurar seus ombros a impedindo de cair.

- Você mal se aguenta de pé. – Sua pele estava mais quente que o normal e eu me perguntei se era efeito da droga.

- Você é chato, não me deixa dançar e não me beija. – Me olhou. – Quando ficou tão careta?

- Fique sentada. – A sentei em uma poltrona. – Sou o adulto responsável aqui.

Me inclinei e tirei os seus sapatos, fui até o banheiro e peguei minha água micelar e alguns discos de algodão para tirar a sua maquiagem, sei que não é bom dormir com ela na pele, reclamou um pouco enquanto eu fazia a limpeza, mas eu apenas segurei seu rosto suavemente e continuei.

- Que indelicado. – Reclamou. – Isso dói.

- Deixa de ser reclamona.

Terminei a limpeza e voltei para guardar o frasco e jogar fora os discos, desativei a opção quente do chuveiro, tirei a chave da porta, deixei um roupão sobre a pia, sai do banheiro e fui para meu closet peguei um short que parecia uma samba canção e uma blusa de algodão, voltei ao banheiro e deixei as roupas sobre a pia ao lado do roupão. Olhei em volta imaginando se tinha algum lugar que ela pudesse cair e se machucar, acho que estará segura desde que não entre na banheira, voltei para o quarto, ela estava jogada na poltrona quase dormindo balbuciando coisas ininteligíveis.

- Venha, você precisa de um banho. – Ajudei a ela ficar de pé.

- Você vai me dar banho? – Se segurou a mim.

- Não, você vai entrar aí, tomar banho sozinha e eu vou estar aqui esperando.

- Sem graça.

- Tem toalha pendurada e um roupão sobre a pia. – A guiei para o banheiro. – Tem uma muda de roupa também.

- Tá bom.

Ela entrou no banheiro, e eu sentei na cama de frente para a porta assim eu podia ir em seu socorro caso algo acontecesse. Esperei alguns minutos até ouvir o grito dela reclamando da temperatura indicando que ela entrou no banho, algum tempo depois ela saiu do banheiro molhada e ainda vestida.

- Puta merda. – A olhei. – Você não tirou a roupa por quê?

- Eu não consegui alcançar o zíper. – Se virou e me mostrou, o detalhe é que não tem zíper.

- Mas não tem zíper. – Falei rindo.

- Então, por que não sai? – Ela se embolava toda tentando tirar a roupa. – Eu... – Correu para o banheiro.

Felizmente eu tinha deixado a tampa do vaso sanitário aberta, pois ela simplesmente se jogou no chão e vomitou, segurei seus cabelos e acariciei suas costas enquanto ela vomitava, pareceu uma eternidade até que ela parou de vomitar. A ajudei a levantar, fechei a tampa e dei descarga, tirei as roupas da pia as colocando em uma prateleira.

Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora