Capítulo 66

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Tyler...

- Você sabe que a sua irmã não vai assustar a menina. - Meu pai falou depois de eu olhar pela milésima vez por onde Elizabeth levou Violet, me deixa nervoso que as duas estejam conversando a sós, ela pode falar alguma coisa.

- Não estou tão certo disso. - Falei. - Eu ainda não falei dos meus sentimentos pra ela e sei que minha irmã pode dar com a língua nos dentes. - Ele me olhou surpreso.

- Você a trouxe para o Natal em família sem falar que está apaixonado? - Estávamos conversando afastados dos demais.

- Sim, eu vou dizer o que sinto, é só que...

- Depois de falar vai ser real. - Ele concluiu quando eu não pude fazer.

- Isso. - Suspirei.

- Como você a convenceu a não passar o Natal com sua família? - Me olhou curioso.

- Ela não ia passar o Natal com a família. - Sua curiosidade pareceu aumentar. - O convívio com a família dela é complicado, ela normalmente passa o Natal com as amigas.

- Entendi. - Ficamos em silêncio por um tempo. - Tyler você está certo do que quer com ela?

- Sim. - Falei convicto.

- E o que seria? - Parecia que estava fazendo um interrogatório.

- Quero segurar ela é não soltar nunca mais. - Falei sorrindo. - Quero ela na minha vida até o fim, que ela me ame do jeito que eu a amo, quero ser feliz ao seu lado. - Ainda sinto um frio na barriga ao pensar essas coisas, mas eu já entendi que entrei em um caminho sem volta.

- Você está disposto a abandonar sua vida devassa por ela? - Ele perguntou direto.

- O senhor tinha razão pai, quando a mulher certa chega, nada mais importa. - Falei sorrindo. - Eu ainda me assusto com a intensidade e novidade do que eu sinto, ainda me assusta que eu vá quebrar a vara depois e tantas outras coisas, mas eu sei que não tem volta e não queria que tivesse, eu só quero me jogar.

- Fico feliz em ouvir isso. - Segurou meu ombro. - Você me orgulha meu filho. - Ele sorriu.

- Obrigada pai.

- Acho que agora devemos intervir. - Ele falou tirando a mão do meu ombro. - Sua mãe se juntou a elas, não garanto que ela não vá falar alguma coisa, está empolgada demais que pelo menos um dos filhos esteja desencalhando. - Ele riu da minha cara.

- Pai. - Reclamei e ele só continuou rindo.

Caminhamos até a sala privada onde as três riam calmamente, nos juntamos a elas mudando a conversa de rumo antes que minha mãe conte fatos vergonhosos da minha infância e adolescência ou fale sobre meus sentimentos, não sei o que seria mais constrangedor. O restante da noite se passou tranquilamente, quando nos despedimos para ir embora apenas a minha irmã permaneceu com meus pais.

- Você gostou da noite? - Perguntei enquanto dirigia até seu apartamento.

- Gostei sim. - Ela sorriu. - Foi muito divertida.

- Fico feliz em saber.

Falamos sobre a noite durante todo o trajeto até o seu apartamento, coloquei meu carro na garagem, descemos e entramos no elevador, assim que as portas se fecharam eu fiz o que eu passei a noite querendo, segurei sua cintura a puxei em minha direção e a beijei com toda a vontade e desejo dentro de mim.

Ela se entregou ao beijando passando as mãos por meu pescoço, cedo de mais as portas do elevador se abriram e nós tivemos de nos separar para sair da caixa metálica e caminhar até sua porta, me coloquei atrás dela e beijei seu pescoço passando as mãos por seu corpo delicioso enquanto ela abria a porta, ela é a minha perdição e a minha salvação. Abriu a porta e nós entramos no seu apartamento, nos livramos dos casacos e eu pude voltar a toca-la.

Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora