Capítulo 14.

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Violet...

- Violet. – Bunky me chamou me tirando no documento a minha frente. – Dona Stevens está aqui com o cliente dela, eu os encaminhei para a sala de reunião 2. – Ele é um recepcionista aqui.

- Obrigada Bunky, fez muito bem. – Me levantei passando a mão por minha saia. – A Karina foi avisada?

- Foi Sim. – Respondeu rápido.

- Ótimo, mais uma vez obrigada. – Disse passando por ele.

Mesmo o caso do prédio Serena tendo sido passado para Karina, ela me manteve a frente, dizendo que eu que sou a responsável e eu que conduzirei o processo e ela vai apenas me auxiliar, é exatamente o que temos feito. A audiência está marcada para acontecer em duas semanas e se eles estão aqui é porque querem um acordo e isso pode ser muito bom para os meus clientes.

Quando cheguei na sala de reunião dois Dona estava sentada de um lado da mesa com o seu cliente ao lado e Karina estava a sua frente, os cumprimentei com um rápido bom dia e me acomodei ao lado de Karina.

- Eu suponho que vocês não tenho vindo até aqui apenas para apreciar a nossa beleza. – Eu falei logo depois de uma rápida olhada para Karina. – Vamos direto ao ponto.

- Bem prática a garota. – Dona falou com uma sombra de sorriso nos lábios. – Vocês sabem que um julgamento seria longo, arrastado e caro.

- E nós ganharíamos no final. – Eu falei. – Mas, um julgamento arrastado não seria bom para ninguém, me faça a sua proposta. – Instiguei.

- Meu cliente está disposto a pagar suas despesas com reparos, perdoar as dívidas e dar uma indenização de 200 mil libras a cada uma delas. – Ofereceu uma indenização maior do que conseguiríamos em juízo.

- As condições são?

- A retida das queixas obviamente, vamos assinar um acordo judicial e também que seus clientes saiam do prédio. – Ela falou calmamente.

- Essa última parte é inegociável. – Ele Falou. – Se eles assim desejarem eu posso acrescentar uma facilitação para conseguir um apartamento no prédio novo. – Ele disse o que a gente já sabia.

- Aqui está a nossa oferta. – Ela empurrou uma pasta em nossa direção. – Vocês não podem dizer que a oferta não é justa.

- De fato não podemos. – Peguei a pasta. – Mas suas exigências também são altas. – A olhei.

- Apenas o justo. – Ela repetiu. – Essa é a nossa oferta.

- Eu passarei a oferta aos meus clientes. – Lhe garanti. – Até o fim da semana terei uma resposta, tenho certeza que caso tivesse mais 50 mil na oferta eles estariam mais sujeitos a aceitar. – Sorri.

- Mais 50? – O homem se empertigou. – Isso são mais 300mil.

- Nada que lhe coloque em falência. – Dona falou e eu sorri.

- Mais 50 então?

- Mais 50. – Ela disse. – Mandarei os novos papéis até o fim da tarde.

- A resposta chegará o mais rápido possível. – Garanti.

- Até lá então. – Dona se levantou com o homem e saiu.

- Ele parece estar meio desesperado para conseguir o acordo já que ofereceu tanto. – Comentei.

- E que ela não está aqui para defender os interesses dele. – Karina falou.

- Isso ficou bem claro. – Sorri. – Bom para os meus clientes.

Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora