Capítulo 52.

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Violet...

A semana depois da viagem foi uma correria, George resolveu comprar o último hotel que avaliamos, por ser o com melhor custo benefício e eu ajeitei todos os papéis para a transação, o dono veio dois dias atrás para assinar o contrato de venda, depois de resolvido isso restam ainda várias questões legal antes de iniciar a reforma para a reabertura, obviamente eu fiquei encarregada desses documentos. Isso me levou cada parte do meu trabalho nos últimos dias, de modo que tenho saído tarde do trabalho todos os dias, fechei os arquivos e o notebook, já que eu vou precisar vir trabalhar no sábado de qualquer jeito não tem motivo para demorar tanto hoje a noite e já estou com os olhos cansados.

Peguei minhas coisas e sai da sala que já estava bem vazia, na verdade todo o escritório estava assim, bem vazio, caminhei para o elevador, Tyler vinha saindo do corredor de sua sala com o celular na mão, assim que me viu guardou o celular e fez um gesto pra mim, parei o esperando.

- Eu ia lhe mandar mensagem. – Ele falou se aproximando.

- O que você quer? – Perguntei o olhando.

- Seja mais específica querida. – Sorriu de lado e eu lembrei de suas mãos em mim.

- Por que ia me mandar mensagem? – Perguntei calmamente.

- Ah, isso. – Sorriu o descarado. – Saber se você conseguiu terminar o que eu pedi.

- Ainda não. – Fiquei séria. – Prometo que amanhã pela manhã eu lhe entrego, falta pouco, mas eu não conseguiria terminar tudo hoje.

- Tudo bem. – Falou. – E a petição?

- Foi encaminhada pela manhã.

- Muito bem. – Ele sorriu. – Vamos, eu te levo em casa. – Começou a andar.

- Não precisa. – Caminhei ficando ao seu lado.

- Eu insisto. – Eu conheço esse tom de quem não aceita discussão e eu estou muito cansada para teimar.

- Tudo bem. – Desde que voltamos de viagem eu tentei colocar distância entre nós novamente, não estou evitando ele, apenas me esquivando de suas gracinhas, o que aconteceu entre nós não deveria se repetir, embora eu queira muito, tanto que minha xeronlay chega a pulsar só de lembrar do seu beijo, suas mãos.

Entramos no elevador vazio, ele se aproximou de mim rapidamente me prensando na parede metálica, suas mãos posicionadas uma em minha nuca e a outra na cintura, minhas mãos foram instintivamente para o seu peito, sua boca tocou a minha e era como se ele tivesse controle sobre meu corpo inteiro, pois antes mesmo de pensar eu correspondia ao seu beijo. Minhas mãos deslizaram em direção ao seu ombro e eu me segurei ali, as portas do elevador se abriram e nos afastamos, ele me puxou para fora da caixa metálica, meu corpo parecia mais lento quando o segui.

- Eu fiquei a semana inteira esperando uma oportunidade de ficar a sós com você. – Falou voltando a me beijar.

- Tyler... – Eu não sei se tentei o repreender ou o instigar, pois tinha uma guerra dentro de mim.

- Sabe o quanto foi ruim ver você nessas roupas coladas e se lembrar da sensação das nossas bocas juntas, dos seus gemidos, do seu toque.?– Falou antes de me beijar de novo.

Ouvi o som das portas do elevador se abrindo e o empurrei rapidamente, tentando me recompor, felizmente as pessoas que saíram dali não eram conhecidos, ele me olhava intensamente e tentou se aproximar de novo, mas eu me afastei.

- Tyler, esse não é o lugar para isso, estamos no trabalho. – Eu falei. – A gente não pode ficar se agarrando no trabalho, pelo amor de Deus.

- Tudo bem. – Ele falou sério. – Já que você não me quer lhe agarrando no trabalho que tal um jantar amanhã. – Ele sorriu.

Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora