"Stop being so rude..."

"Why are you blushing...?"

Tinham passado duas horas desde que todos haviam ido embora deixando Kirishima e Bakugo sozinhos.

A sala era um completo silêncio, os dois estavam totalmente focados naquilo que estavam fazendo.

Na verdade Katsuki estava totalmente focado na sua tarefa enquanto que Eijiro estava oscilando entre trabalhar e olhar o loiro.

"Eijiro você tá parecendo um psicopata se comportando desse jeito, que porra você tem na cabeça, ficar encarando o cara assim só deixa a situação pior, será que devo puxar assunto, não melhor não, ele nem fala comigo direito. Ah, mas como eu queria que falasse, ele é tão bonito, os olhos escarlates dele, os cabelos loiros, a boca dele, as orelhas, tudo nele é tão lindo. OH MEU DEUS EU ESTOU PARECENDO NEM SEI O QUÊ. Porque tinha que nascer um homem tão lindo como ele. "

Enquanto Kirihima imerso em seus pensamentos encarava o colega, Bakugo começou a se sentir observado, e olho para o avermelhado, fazendo contacto visual com o mesmo.

" MEU DEUS DO CÉU, ELE OLHOU, NÃO SURTA EIJIRO, NÃO SURTA, MEU DEUS EU JÁ TOU SURTANDO MEU DEUS ME AJUDE"

Eijiro desviou o olhar logo ficando corado.

- Porquê você está corado? - perguntou Katsuki. Ele estava ligeiramente confuso, porque será que o colega estava tão vermelho, seja lá que merda que fosse ele preferia que ele não olhasse para si enquanto estava daquela maneira.

- E-eu tou? Oh meu Deus! Me desculpa, eu tava preso em meus pensamentos, me desculpa. - Kiri só pensava o quão estúpido ele devia estar parecendo, porque é que ele tinha que ser assim.

O professor de História se levantou guardando suas coisas.

- Já vai?

- Sim, não está óbvio?

- Ah sim claro, eu também ja vou.

Eijiro se levantou começando a arrumar as coisas porem Katsuki que já estava indo em direção à porta se colocou em sua frente e os dois acabaram chocando um no outro.

- Que porra - reclamou Kirishima.

- Que merda - Bakugo disse olhando para o homem que estava à sua frente.

- Eu arrumo pode ir, me desculpa, me desculpa mesmo. - o avermelhado começou a juntar as suas coisas.

O loiro não disse nada apenas começou a juntar as coisas logo entregando ao de cabelos cor sangue.

- Ah obrigada, me desculpa de novo por isso, vou ter mais atenção da próxima vez.

- Você pede muita vez desculpa ne?

- O que?

- Fica toda a hora pedindo desculpa, isso é irritante.

- Ah me desculpa.

- Ta aí de novo, pare de pedir desculpa.

- Sim, me desculpe, ah, quer dizer.

- AH MERDA, PODE PARAR DE PEDIR DESCULPA A TODA A PORRA DE SEGUNDO? - Katsuki estava irritado e chegou bem perto de Eijiro o colocando quase sobre a mesa.

- Des- quer dizer, é um hábito, eu peço que não leve a mal. - Kirishima estava sem jeito algum. O cara por quem ele era totalmente boiola estava a pouco centímetros de si, um empurrão, por menor que fosse já faria com que os seus corpos se colassem, talvez até suas bocas.

- Ta, mas pare com isso, é irritante pra caralho. - Bakugo estava com o olhar fixado no homem à sua frente.

Os dois ficaram ali, por um minuto se encarando, eles estavam próximos, suas respirações estavam em sintonia, seus corações batiam ao mesmo tempo, e seu contacto visual parecia mais intenso do que qualquer outra coisa.

Kirishima assim que percebeu que já estavam à algum tempo demasiado próximos se afastou, quebrando a corrente eléctrica que passava por entre os dois.

- Bom eu agora vou para casa.

- Ta, eu também.

Os dois sairam da sala, Kirshima fechou-a, já era tarde, a noite já se fazia presente. Ambos caminharam lado a lado até chegarem à saida da escola.

- Bem eu vou por ali. - disse Eijiro.

- Eu também.

- Sua casa também é por ali?

- Sim.

- Ah então parece que ainda não é hora de dizer até amanhã.

Bakugo não respondeu, e Kirishima só ficava pensando o quão estranho aquilo deve ter soado.

"Ai Eijiro, porque você é assim. Eu sei sempre o que dizer, mas ele me tira todas as palavras da boca, eu pareço um dos alunos quando esquece alguma parte do trabalho no meio de uma apresentação. Que porcaria, porque ele tem que me deixar assim? Será que ele também ficou envergonhado enquanto nos encaravamos? Acho que ele teria demonstrado, ou talvez não. AHHHHH KATSUKI BAKUGO, PORQUE VOCÊ É TÃO DIFÍCIL DE LER, AHHH. "

Entre os pensamentos de Kirishima, acabou por nem notar que já estavam se aproximando de sua casa.

- Oh eu fico aqui, bom até amanhã professor Bakugo! - disse abrindo a porta e entrando dentro do prédio.

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Assim que Kirishima entrou em casa a ficha caiu, ele tinha ficado corado em frente a Katsuki, e agora?

O pensamento de que o loiro provavelmente tinha sacado que o avermelhado tinha uma quedinha por si não parava de correr por sua cabeça.

"Ah eu sou mesmo um idiota, eu sei bem que ele não vai gostar de mim, mas, eu queria tanto. Eu dava qualquer coisa para ele sentir o mesmo. Mas ele nem troca meia conversa comigo. É melhor deixar como ta, assim ninguém sai mal, só minha cabeça que fica pensando nele o tempo todo. Que droga de sentimento"

Assim que se deitou em sua cama Kiri capotou, logo começando a ter um sonho, mas ele não estava sonhado com qualque coisa, ele estava sonhado que estava beijando Bakugo.

No sonho eles estavam na sala dos professores no mesmo momento que tinham acabado de viver, porém nesta versão Katsuki se chegou a frente e beijo o avermelhado.

O beijo era rápido e necessitado, os dois estavam buscando mais um do outro, passado as mãos por todo o corpo um do outro, ele estavam famintos, precisavam de mais contacto de mais toque, tudo em volta os atrapalhava em conseguir o que queriam, os dois precisavam de mais, mais, mais e mais, nada daquilo era suficiente.
Bem na hora que o loiro o colocou sobre a mesa.

Krishima acordou e viu que era de manhã.