Um caminho inconveniente

Capítulo 1: Uma carta e um resgate

Recado do Autor (a):

Em relação à tag de emparelhamento e à classificação - há zero romance e nada explícito para 30 capítulos. É estritamente no estilo de mentoria Severus e Harry até então.

Eu quero enfatizar que esta fic clássica de "Snape adota Harry" eventualmente se torna um romance Severus/Voldemort com sexo/obscenidade muito explícitos. Romance não será um foco para Harry, embora haja algumas coisas menores com personagens diferentes.

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Como todos sabem, em uma torre empoeirada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o Livro de Admissão e a Pena de Aceitação geram os nomes e as datas de nascimento das crianças mágicas que vivem na Grã-Bretanha. Em meados de julho de cada ano, o Vice-Diretor ou Diretora visita o Livro para cruzar a lista de nomes com os registros oficiais do Ministério para compor cartas para estudantes que completarão 11 anos a partir de 1º de setembro daquele ano. As famílias são, portanto, enviadas automaticamente cartas via coruja ao longo da próxima semana.

Os Chefes de Casas sentam-se e examinam manualmente a pilha restante de cartas. Se eles sabem da família bruxa em questão, mas a carta não combina com o registro por qualquer motivo, eles enviam a carta via coruja. As letras restantes são divididas, e cada Chefe leva 2 ou 3 para fazer visitas domiciliares para os nascidos trouxas, dependendo do número de letras geradas naquele ano.

Em julho de 1991, há 11 cartas na pilha que a vice-diretora Minerva McGonagall, chefe da Grifinória, coloca na mesa durante a reunião sobre cartas para nascidos trouxas.

Em outro universo, McGonagall pega a carta no topo da pilha. É uma carta endereçada a Harry Potter, e isso é tudo o que ela percebe antes de rapidamente colocá-la de lado, rápido demais para qualquer outra pessoa comentar sobre ela. O diretor Alvo Dumbledore já a instruiu que ele deseja lidar com a carta do jovem Sr. Potter, e McGonagall não questionou isso. Nesse universo, ela entregaria a carta a Dumbledore sem realmente olhar para ela, ou mesmo perguntar a Dumbledore qual é o plano dele. A longa experiência com o homem a ensinou a não fazer perguntas que levariam a respostas inúteis cheias de enigmas e piscando os olhos.

Mas neste universo, a carta de Harry Potter não está no topo da pilha. Após os outros Chefes de Casa selecionarem algumas letras cada, Severus Snape, Chefe da Casa Sonserina, pega as três letras restantes no fundo da pilha. E um deles é o de Harry Potter.

Seu nariz franze de desgosto na primeira linha do endereço do envelope. Sr. H. Potter. Um nome que inspira um ódio além da razão.

Mas porque Severus, ao contrário de McGonagall, não foi instruído a não ter curiosidade sobre o resto da carta e entregá-la a Dumbeldore imediatamente, ele lê o resto do endereço.

O armário sob as escadas
4 Privet Drive
Little Whinging
Surrey

O... o quê ?

"Minerva," Severus diz depois de limpar a garganta desconfortavelmente. "Por que a carta de Harry Potter está na pilha de nascidos trouxas?"

McGonagall olha para ele bruscamente. "Ah, me dê, Severus. Alvo pediu para cuidar da carta do Sr. Potter."

Severus a encara fixamente. " Minerva ", ele repete. "Harry Potter foi criado por trouxas ?"

Filius Flitwick e Pomona Sprout, chefes das casas da Corvinal e da Lufa-Lufa, respectivamente, se animam com isso, sua atenção ganhou das cartas que tiraram da pilha.

"Ah, temo que sim", diz McGonagall, mas é apenas uma figura de linguagem. Ela não está realmente horrorizada ou com medo da ideia. "Dumbledore o deixou com a irmã de sua mãe quando ele era bebê. Achou que o menino deveria ser criado pela família, longe da fama e das lendas."