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       Mavis - Hawkins, Indiana
          1 de Agosto, 1985

Eu não queria que meus problemas pessoais atrapalhassem as pessoas, a última coisa que quero é ser um incômodo na vida delas, por esse motivo prefiro guardar tudo pra mim.

—Acho que eu não estou me sentindo muito bem..—minhas pernas estavam fracas e eu não conseguia manter meu equilíbrio muito bem e meu nariz sangrava.—Fiquei muitas horas sem comer.

Steve: Handerson você não pode ficar tanto tempo assim sem se alimentar, sabe que pode passar mau.

Dustin: Foi bizarro, seus olhos estavam brancos.

—Quê? Como assim!?

Robin: Sim, estavam.—Merda.—

—Eu não sei o que pode ter acontecido mas tudo ficou preto do nada e depois eu senti o steve me chacoalhando e acordei.—minto.—

Steve: Ta bom, é melhor irmos para casa agora, eu levo vocês.

Robin: Não precisa me levar eu vou indo.—Steve assente com a cabeça e vamos andando até a saída do shopping.—

Entro na carro e me sento no banco de trás, encosto a cabeça na janela e assim fico até chegarmos em casa. Dustin se despede de steve e entra em casa, eu desço do carro e me apoio nas janelas.

—Obrigado por nos trazer em casa.—sorrio.—

Steve: Não foi nada, se alimenta direitinho, você me assustou Handerson.

—Me desculpa.—fico de pé de novo.—Boa noite Steve!

Steve: Boa noite Mavis!—o garoto fala e da partida no carro, entro em casa e Dustin está sentado na poltrona perto da porta de entrada.—

—Tia Claudia está dormindo?—o garoto assente.—

Dustin: Ele gosta de você.

—Quê?

Dustin: O Steve, ele gosta de você, na verdade ele nunca me disse nada mas da pra ver pelo jeito que ele te olha.

—Você estava espionando a gente?

Dustin: Sim.

—Tá bom, eu vou tomar um banho.

Dustin: Não muda de assunto.—grita indo pro seu quarto.—

Vou para o meu quarto pego meu pijama e uma toalha, vou para o banheiro e tomo banho, a sensação da água quente caindo pelo meu corpo era ótima e me aliviava.
Saio do banheiro e vou para a cozinha, pego um pacote de cereal e leite na geladeira. Sento na mesa da cozinha e como, assim que termino lavo o potinho que usei e volto para o meu quarto. Apago as luzes e durmo rapidamente.

Dustin: Ta vendo alguma coisa?

Steve: Acho que não sei bem o que eu tô procurando aqui.

—Russo do mal.

Steve: Ta bom, eu só não sei como seria um russo do mal.

Dustin: Alto, loiro, nunca sorri.

Steve: Tirando a parte de alto seria a Mavis?—reviro os olhos.—

Dustin: Steve foco! Procura alguém de fone, camuflagem, sacolão, algo assim.

Steve: Ta entendi, sacolão. Não tá de sacanagem.

Dustin: O quê?

Steve: Ana Jacoby falando com aquele mane do Mark Levinsky.

𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐒 𝐆Ê𝐌𝐄𝐀𝐒ˢᵗᵉᵛᵉ ʰᵃʳʳⁱⁿᵍᵗᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora