𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐒 𝐆Ê𝐌𝐄𝐀𝐒ˢᵗᵉᵛᵉ ʰᵃʳʳⁱⁿᵍᵗᵒⁿ

009

Mavis - Hawkins, Indiana
         1 de Agosto, 1985

Volto para o estabelecimento que estava antes e os garotos estavam lá parados, robin aparece em nossa frente de repente e fala:

Robin: Eu achei o código!

—

—Isso foi definitivamente uma péssima ideia.—nós estávamos em cima de uma parte alta do prédio do shopping em baixo da chuva enquanto Dustin observava os guardas que estavam logo abaixo de nós, era a parte traseira do shopping onde entravam e saíam as coisas.—

Dustin: Estão com um cara assobiando, no carrinho.

Steve: O que será que tem lá?

Dustin: Armas, bombas.

Robin: Armas químicas?

Dustin: O que quer que seja, estão armados até os dentes!

Steve: Ótimo. Que legal!—fala limpando a água que escorria sobre seu rosto.—

—Olha! O que tem dentro?—a porta que se encontrava na parede do lugar se abre, dando passagem a um homem de capa amarela.—

Dustin: Só mais caixas?

Steve: Deixa eu olhar!

Dustin: Não, eu ainda estou olhando. Espera!—os garotos começam uma disputa para ver quem ficaria com o binóculo.—

Steve: Deixa eu ver!—sem sucesso de ambos os lados o binóculo cai e assim que encontra o chão um barulho alto ecoa pelo lugar.—Merda!

    Abaixamos rápido demais para que nenhum daqueles homens conseguissem nos ver. A minha respiração estava ofegante devido a ansiedade que circulava por todo o meu corpo, o frio e a chuva não colaboravam para a situação. Vejo que robin segura a mão de Steve por causa do susto, acho que as chances de Sandy diminuíram, talvez eu tenha me incomodado um pouquinho com aquilo mas não demonstro—ou tento não demonstrar—nenhuma reação.
   Saímos do lugar que estávamos o mais rápido possível e adentramos no shopping novamente.

Robin: É acho que achamos os seus russos.—depois de andar por alguns minutos para achar a saída do shopping, cada um vai para a sua casa, havíamos decidido que nos encontraríamos amanhã no mesmo lugar —de novo.—.

                                       —

     Eu acordo e não estou mais no mesmo lugar onde estava antes de dormir, o meu quarto definitivamente não era daquele jeito. O lugar era parecido com o da minha última visão—provavelmente o mesmo— e me dava arrepios da mesma forma que a última vez.
     As correntes de ar se encontravam com a minha pele de um jeito nem um pouco confortável. Escuto algumas vozes e por instinto sigo a direção delas. Vejo dois adultos sentados no chão com as mão e pernas amarradas, escuto eles implorando por suas vidas e vejo uma garota de vestido azul parada ao lado deles, e depois vejo Billy, ele estava lá, de novo.
      Em uma piscar de olhos garras gigantes fixam nos rosto das pobres pessoas que estavam presas ali, pelo choque cubro minha boca com as minhas mão para abafar o som dos meus gritos. Com a tentativa falha de fugir andando para trás tropeço em meus pés e caio, meu corpo se choca no chão e as duas pessoas que restavam ali olham em minha direção, com aqueles mesmo olhares vazios e sombrios da última vez.
      Billy começa a andar lentamente em minha direção.

Billy: Você não deveria ter visto isso Handerson...—enquanto se aproxima eu me levanto e continuo andando para trás, encosto na parede e percebo que estava sem saída.—Você não deveria ter visto isso handerson!