19 - Passado

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Amanda saiu do local o mais rápido que pode. Mas não sem antes deixar um envelope para William que ainda estava falando no telefone quando a mesma saiu. Escrito no envelope havia um pedido de desculpas e dentro do mesmo um maço de dinheiro para mantê-lo longe. Quando pegou o carro e cantou pneu dali rezou para que ele tivesse entendido. Não queria ter de explicar nada a ele. E se quer sabia se tinha algo que pudesse explicar o que aconteceu. E agora tinha uma nova vida e Kurt ao seu lado. É claro que estava ciente de que estar com ele significava os amigos, a família e Lena Luthor junto no pacote. Algo do qual teria que fazer alguma coisa a respeito. Não queria que nada atrapalhasse seus planos depois de demorar tanto para encontrar alguém como ele. O Danvers loiro não era perfeito, mas era o companheiro certo para sua vida. Tinha certeza. O passado por mais difícil que fosse teria de ficar para trás.

Ela correu como se fugisse da polícia. Rasgou o belo vestido que usava e deixou seu véu pelo caminho. As vezes olhava para trás para ver se ainda estava sendo seguida. Queria ficar o mais longe possível dali. Achou que fosse só porque estava assustada, mas era mais do que isso. Aquela sensação de adrenalina nas veias que acelerava o coração a fez querer ir ainda mais rápido. Já não sabia para onde iria dali em diante e esperava que pudessem entender algum dia. Ela escreveu pedindo desculpas a ele e saiu sem ser vista. No caminho a tempestade caiu molhando e sujando toda sua roupa bonita e cara. A maquiagem já era e ela nem pareceu se importar. Sentiu a esperança quando um táxi passou vazio. O rapaz que parecia novo parou meio confuso em ver uma noiva debaixo de um temporal pedindo ajuda.

- Aeroporto. Eu te pago quando chegarmos lá. - Disse determinada vendo o homem dar a volta e sair daquela estrada. E antes de se afastar de vez viu o carro do homem que a procurava por todos os cantos.

Ainda no carro, tirou os enfeites do cabelo agora molhado e o prendeu em um coque alto. Quase riu da sua aparência desesperadora que noiva em fuga que estava. Daria um jeito de se limpar e se livrar de daquela roupa o quanto antes. Seu pensamento ainda voltou para algum tempo antes e se entristeceu. Achou que fosse poder fazer isso estava tudo bem dali por diante, mas não conseguiu. E o pior, não tinha como explicar isso de maneira lógica para ninguém. Sabia que a mãe dele estaria sorrindo triufante agora tendo a convicção de que estava certa o tempo todo sobre a noiva morena. Dane-se! Dane-se todos eles! Pensou. Ela iria começar de novo e agora muito melhor.

- Me empresta seu telefone? - Ela disse ao motorista que assentiu estendendo-o para ela meio confuso.

Digitou o número que já sabia de cor e nem precisou esperar mais que três chamadas para ser atendida.

- Eu fiz o que você queria. Quero tudo resolvido o mais rápido o possível. Se não me der o dobro, vai me ver de novo. Entendeu? - Ela disse rapidamente em russo e ouviu a voz concordando no telefone e desligou. Antes de entregar o telefone de volta, apagou o número discado.

Amanda esperava que não tivesse que chegar perto do seu passado de novo nunca mais. Não queria nenhuma lembrança de quem foi antes. Mas o Karma não parecia disposto a deixar isso em branco. Dizer que não ficou assustada ao ver William Dey era um terrível eufemismo. Achou que estivesse longe o suficiente dele e de tudo aquilo. Precisava pensar no que faria. Não podia deixá-lo dizer nada ao Danvers e nem a mais ninguém. Parou em uma vaga de estacionamento livre e observou o movimento ao seu redor. Não saiu do carro. Precisava pensar, precisava ser rápida e precisava de ajuda. Mas quem iria ajudá-la?! Como confiar em qualquer um para terminar essa história em segurança?! Não. Eles a julgariam e a condenariam. Nunca entenderia seus motivos. Nem se quer que ela era inocente. O próprio William mostrou isso com sua raiva e desdém. Até onde iria por aquele bando de mentiras? Quanto tempo ficaria se escondendo?

- Oi, amor! - Atendeu o telefone com um leve sorriso em seu rosto. - Estou bem, resolvendo um problema de trabalho. Então, onde eu te encontro?

- Não vai dar, eu vou almoçar com Lena. Mas você pode vir comigo. - Ele disse de maneira tão despretensiosa que nem parecia que estava desmarcando com ela para se encontrar com a outra.

- Não. Tudo bem, eu aproveito para almoçar com Andrea. Estamos precisando por o papo em dia. Te vejo mais tarde. - Ela disfarçou a irritação em sua voz. - Eu te amo, não se esqueça disso. - Ouviu a voz sorridente dele enquanto retribuia e desligou jogando o telefone no banco do passageiro.

É óbvio. Sempre a grande Lena Luthor. Riu sarcástica. Tinha dito a si mesma que não iria ficar competindo com ninguém e agora estava quase indo atrás deles. Não, tinha coisas mais importantes para resolver. E sabia que só poderia procurar uma pessoa. Alguém que achou que não teria que ver nunca mais. Tudo bem, pensou a ruiva. Se ela não poderia resolver então Amanda iria, e de uma vez por todas.

(...)

- Achou alguma coisa? - Alex sussurrou ao lado de Winn que continuou comendo como se nada tivesse acontecido.

- Não muito. Para alguém que se formou em Advocacia se sabe muito pouco sobre seu passado. - Deu de ombros vendo Alex bufar ao seu lado.

- Não é possível. Não tem nada? Nem um rastro?! - Olhou para ele indignada.

- Bem, tem uma coisa. Mas acho que você não vai gostar. - Ele disse meio incerto.

- Não pode ser pior do que alguém sem passado, pode?! - Cruzou os braços.

- Decida você mesma, chefe. - Ele mostrou o laptop com informações e Alex arregalou os olhos enquanto lia atentamente. Droga, era pior do que pensava.

- Isso é verdade? - Sussurrou sem acreditar.

- Só tem um jeito de descobrir.

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