Primeira conquista

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Um novo dia amanhece, como virou costume, Pilar troca sua roupa e segue para a praia, para caminhar um pouco, em busca da tão famosa paz interior que esse lugar pode te oferecer

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Um novo dia amanhece, como virou costume, Pilar troca sua roupa e segue para a praia, para caminhar um pouco, em busca da tão famosa paz interior que esse lugar pode te oferecer.

Não que ela já não tenha encontrado a paz que tanto necessita, mas tem coisas que nunca é demais.

E paz é uma dessas coisas que não devemos reclamar por estar demais.

O sol ainda não apareceu, mas o dia já está bem claro, indicando que logo mais nossa estrela tão necessária, dará o ar de sua graça, nos contemplando com o seu calor diário.

Já na praia, ela caminha sobre a areia fofa, olhando ao seu redor as poucas pessoas que também fazem seus exercícios diários nessa hora do dia. E também vendo os barqueiros que estão indo para o mar ou voltando dele.

É bem cedo, pouco mais de cinco da manhã, quem mora na praia já está acostumado a acordar cedo, já Pilar não, esse costume está começando a te pegar.

Antes ela acordava cedo sim, mas nada comparado a isso, pra quem se levantava as 7 da manhã, se arrumava, tomava um café preto com algumas bolachas e saía para o seu trabalho, acordar antes do sol nascer, não era algo comum.

*As vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.
Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.
E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.

Se você não pode conquistar algo importante hoje, conquiste algo menor.

Autor: David Santos Silveira.*

E é assim que Pilar se sente, caminhando cada passo de sua vida, em busca do seu pequeno progresso.

Tem quem diga que ela já conseguiu muita coisa, seguir a vida de um modo totalmente ao inverso do que sua família quer, mais precisamente que seu pai quer, não é fácil, isso é passar por cima de suas próprias doutrinas.

Mas, olhando pra frente, olhando o caminho a sua frente, a areia macia que a água topou e a deixou com uma tonalidade mais escura, a areia fina que o sol esquenta e o vento leva com total facilidade, a água cristalina do mar que bate em seus pés, a imensidão azul que nos esconde muitas criaturas marinhas.

Ela então percebe que a melhor coisa que ela pôde fazer em sua vida, foi sair do conforto da casa de seus pais, e procurar o seu próprio conforto, e não digo isso em relação a uma casa confortável, a ter tudo, de certa forma, na mão por esta na casa dos pais.

Não, ela já tinha esse conforto, pois estava tomando as rédeas da sua vida e vivendo só seu jeito, sem ter que se preocupar com o que iriam pensar sobre ela, e tendo tudo o que ela quer, sem ter que pedir opinião a ninguém. Mas, ela ainda estava encontrando o seu conforto espiritual.

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