Capítulo Três 🔞

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— Vamos dançar? — perguntei ao Jimin, e ele me olhou.

— Hum, não — negou.

— Por que? — questionei.

— Eu tenho uma gata para dar uns beijos daqui a pouco — piscou e voltou a beber o líquido no seu copo.

Continuei olhando para ele, tentando distinguir se aquilo era verdade ou só mais uma das suas provocações ridículas de sempre. Patético.

— 'Tá — afirmei.

Eu bebi o restante do líquido que havia no meu copo e levantei, seguindo até onde as pessoas estavam dançando.

Eu não era grudada no Park Jimin e nem nada assim, eu podia dançar sozinha.

Eu me sentia ridícula por querer a sua companhia, enquanto ele está planejando ficar com outra pessoa.
A única pessoa patética sou eu, não ele.

O Taehyung e o Hoseok estavam ali dançando, e me puxaram para perto assim que me viram.

Os dois dançavam animadamente, provavelmente por causa do efeito do álcool, mas não estavam totalmente bêbados.

Era divertido dançar junto com pessoas tão alegres, e que não se importavam com o quanto aqueles passos de dança parecessem estranhos. Eles apenas queriam se divertir. E faziam isso aos risos, me levando junto.

Olhei por cima do ombro quando senti mãos na minha cintura, e bufei ao ter a certeza de quem era. Óbvio que era ele.

— Você não tinha alguém para pegar? — perguntei e fiz ele me soltar.

O Park me virou para ficar de frente para ele, e sorriu para os seus amigos.

— Vim pegar ela agora — sorriu de lado, de forma maliciosa.

— Conta outra, Park Jimin — empurrei, fazendo ele me soltar mais uma vez.

— Falei para te provocar, coisinha linda — se aproximou mais uma vez. — Não quero ficar com ninguém além de você.

Suas mãos agarraram a minha cintura, fazendo o meu corpo grudar no dele.

— Idiota — murmurei.

— Podemos aproveitar a festa? — perguntou começando a mover os nossos corpos juntos no ritmo da música. — Hum?

Me deixei levar, e passei os meus braços pelos seus ombros, envolvendo no seu pescoço.

Ele sorriu ao me ver ceder e aproximou o seu rosto da minha orelha.

— Você está tão linda nessa roupa — sussurrou e depositou um beijo no meu pescoço.

Eu usava uma saia branca justa, com uma blusa preta de manga cumprida, e coturno preto nos pés.

Eu não podia deixar de notar o quão bonito ele estava naquela noite — como sempre. Mas obviamente eu não falei isso à ele. Iria só o deixar ainda mais convencido.

A sua roupa era totalmente preta. Usava uma camisa social de botões, manga curta e na cor preta. Sua calça jeans preta apertada, e o seu sapato social habitual.
No seu pescoço, uma correntinha de prata completava o seu look da noite.
Incrivelmente bonito.

Ele voltou a me olhar e aproximou o seu rosto do meu, tentando me beijar.

Eu fiz um murmúrio de negação, desviando o rosto.

— As únicas pessoas que nos conhecem aqui são os nossos amigos, Hyuna — falou. — E eles sabem da gente.

Seus dedos apertaram a minha cintura.

As Nossas ImperfeiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora