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Pov Madison Collins

- Espera, mas essa era minha mãe. Quem fez a acusação?

- Foi anônima. Não posso lhe informar. Sinto muito.

  Começo a tremer e meus olhos enchem d'água.

- Vocês tem certeza de que ela foi assassinada pelo meu pai? - pergunto.

- Sim.

Desabo. Todo meu mundo vira de cabeça pra baixo. Sinto minha pressão cair. Minha visão está embaçada. Desmaio.

  Duas horas depois...
  Acordo confusa e vejo meus  a minha frente.

- Mads! - JJ diz e vem pra perto de mim.

- Onde eu tô?

- No hospital. Você desmaiou e resolvemos te trazer aqui. Sua pressão caiu demais.

- Preciso falar com meu pai - falo tentando sentar, mas Sarah me impede.

- Calma aí, mocinha. Você vai ficar deitada, de repouso. Precisa descansar, pra depois resolver o que precisa.

- Mas ele matou ela! - grito.

- Madison - Pope repreende.

- O que foi?! Esperam que eu fique parada?!

- Não! Mas só o fato dele ser um assassino mostra que você precisa estar preparada pra se proteger dele e pra agir contra ele! E por isso, tem que descansar! Ele vai pagar pelo que fez - Kie diz.

- Nós todos sentimos muito, Maddie - John B fala.

- Não acho que vocês estão entendendo a situação. Minha mãe foi as-sas-si-na-da pelo meu pai! Não posso ficar aqui sem fazer merda nenhuma! - começo a chorar. JJ faz carinho em meu cabelo.

- Maddie, você só precisa descansar um pouco.

- Oi querida. Acordou finalmente! Você está recebendo alta, mas evite situações de estresse ou que exija que você se mexa muito! - a médica informa.

- Muito obrigada - digo, já estressada, me levantando e indo em direção a Van.

  O grupo me segue, e John B para a minha frente e entra na frente, mostrando que não deixa eu dirigir.

- Onde você quer ir?

- Delegacia.

- Mas Maddie...

- Agora! - grito.

  Com o grupo todo já dentro da Van, John B dá partida em direção à delegacia.

- Tem algo errado - Kie diz.

- O que?

- Por que a acusação foi anônima? - Kie questiona sem entender.

  Penso em Rafe. Não. Seria loucura. Me distraio.

- Não importa. O que importa é que tem provas.

- Você pediu pra ver essas provas? - Pope pergunta.

- Não. Nem deu tempo.

- Então pede agora - Sarah diz e chegamos na delegacia. Entro na mesma, acompanhada de todos dessa vez.

  Respiro fundo e vou até o delegado.

- Quero ver as provas - peço e o mesmo pega arquivos e os folheia.

- Questionamos o senhor Collins e o mesmo confessou quando estava sem saída. O perguntamos sobre o que significava a data 3 de setembro de 2010.

   Eu tinha 5 anos. Foi a noite em que minha mãe nos deixou.

Hope | JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora