Prólogo: o crime perfeito

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Angel leu a última mensagem que chegou em seu celular:

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Angel leu a última mensagem que chegou em seu celular:

"Desculpa, mas não vou conseguir ir. Minha mãe precisa de mim essa noite" - Ashley

Ela revirou os olhos e enfiou o celular debaixo do travesseiro onde estava encostada. Do seu lado, Bonnie Pratt sentiu-se a garota mais sortuda do mundo ao aconchegar-se sobre os lençóis franceses que Angel havia escolhido a dedo em sua viagem para Paris. Não era toda garota que tinha a sorte de cair no mesmo grupo de estudos que Angel Wintour, a garota mais popular do colégio Redwood High School. Ela não era nada do que as pessoas diziam. Manipuladora, traiçoeira, uma vadia louca. Muito pelo contrário, Bonnie a achava magnífica, só o sorriso de Angel conseguia fazê-la rir. E ela não ria assim há muito tempo, tão leve, tão alegre. Desde a morte de seus pais, os seus dias tendem a ser tediosos e cansativos. E a única sensação que a faz se lembrar de que ainda está viva, é a preguiça e o desânimo extremo que a impede de sair da cama dia após dia. Até agora.

Angel segurou a sua mão, e os olhos de Bonnie brilharam ao olhar para os dela, o toque suave e macio de Angel fez o seu coração galopar dentro do peito. Ela tinha esse efeito sobre as pessoas. Bonnie enrugou os olhos com um sorriso largo, e seu olhar desceu para observar Angel acariciando a sua mão. O nervosismo de Bonnie era notável, percebendo-o, Angel abriu um sorrisinho de canto com uma expressão sexy em seu rosto. O sorriso dela podia ser muitas coisas. Sexy, mistério, ingênuo, ela era magnífica e imprevisível.

- Você gosta de mostrar os dentes, não é?

Bonnie ficou ainda mais nervosa, ela levemente tirou a sua mão de baixo da de Angel, de cabeça baixa pela vergonha, ela pensou estar sendo zoada por ela.

O sorriso de Angel se desfez e ela levantou a cabeça de Bonnie com a mão em seu queixo. Os seus olhos encontram-se e Bonnie baixa-os, confusa, sentindo suas bochechas corarem.

- Não era uma crítica - disse Angel, ainda mantendo o queixo da garota erguido - muito pelo contrário, seu sorriso é lindo.

Bonnie sentiu suas bochechas ficarem ainda mais vermelhas, e Angel retira a mão, mas a garota mantém o queixo em pé e mais uma vez, olha para os lábios de Angel. E ao vê-la umedecer seus lábios, Bonnie se deu conta de que estava em uma luta mental entre sua consciência e seus hormônios.

Na parte debaixo da cama, estavam mais três garotas. Em direção da porta, que se encontrava à direita, tínhamos Marissa Sorensen. Na direção da janela, que ficava à esquerda, tínhamos Evelyn Giddens, e no meio das duas estava Sam Sutton.

- Obrigada...

- De nada, bombom - respondeu Angel, Bonnie gostava quando Angel a chamava de Bombom, ambas sabiam o quanto era cafona. Mas era uma cafonice só delas.

Lá fora, a chuva caía e o vento uivava, com violentas rajadas de vento que faziam a vidraça da janela tremer.

- Algumas pessoas do colégio dizem que você é uma...

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