Capítulo seis: E de Evelyn

70 40 50
                                    

JOSHUA A PENETROU profundamente, enquanto puxava os seus cabelos com força

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JOSHUA A PENETROU profundamente, enquanto puxava os seus cabelos com força. Em uma sequência de estocadas violentas. Ele sabia que os gemidos agonizantes de Evelyn não eram de prazer. Mas não se preocupou, muito pelo contrário, aquilo o deixou ainda mais excitado. Amanhã ele estaria contando para os outros garotos do time de futebol que Evelyn Giddens não aguentava mais os seus 23 centímetros, o que era mentira, ele só tinha 19. E isso era a única coisa que importara para Josh e, muitos outros garotos.

Evelyn tentou pedir para que ele fosse mais devagar e menos violento, mas ele só puxou ainda mais os seus cabelos. Aquilo revisitou a pior noite da vida de Evelyn, gatilhos do homem que usava a fantasia de Michael Myers na festa de halloween da Angel, dada há um ano na mansão Wintour. Evelyn não lembrava de muitos detalhes sobre aquela noite, são apenas flashbacks, que ela fica revivendo minuto após minuto. Todos os dias, ela não conseguia fugir da sua mente, Evelyn sentia que seu cérebro estava tentando esconder os acontecimentos traumáticos daquela noite a todo custo. E essa era a pior parte. A garota ainda se lembrava da dor, dele a chamando de putinha. O peso de seu agressor, o cheiro das rosas e dos gramados molhados, a música alta da Dua Lipa que tocava distante. E de repente, as luzes turvas de seu olhar desfocado se apagaram. Ela imergiu na escuridão, esperando que quando acordasse de manhã a luz a encontraria, e tudo não passaria de um pesadelo. Mas quando ela acordou, se viu deitada, sob o imenso céu azul, em cima da grama com rosas-vermelhas cercando-a. Era o jardim da mansão Wintour. Algumas delas seguravam enfeites, como aranhas de plástico ou luzes de led laranja. E foi aí que ela soube ser tudo real, sua alegria, independência e vontade de viver, haviam sido ceifadas pelo homem que a violou.

Suas mãos estavam trêmulas, mas a garota as impulsionou contra o chão para levantar sua cabeça, agonizando, Evelyn olhou para todo o seu corpo, havia uma trilha reta de algo similar a sangue seco saindo de dentro do seu vestido azul, que fazia parte de sua fantasia de "Alice no país das maravilhas", ela sabia estar sem calcinha, conseguia sentir. A dor agonizante que sentia vinha de sua vagina. Ela também sentia algo escorrendo para fora dela. Estuprada, eu fui estuprada. Evelyn se sentiu a pessoa mais nojenta do mundo, e seu rosto se enrugou em um choro alto, todo o seu corpo começou a doer, principalmente a sua cabeça. Ela teve a sensação que iria desmaiar, talvez tenha sido uma queda de pressão. Então, a garota encolheu-se sobre a grama, com os braços ao redor dos joelhos. Sua respiração estava tão pesada que ela conseguia ouvi-la, e sua visão perdeu o foco. Com o restante das forças que lhe restara, Evelyn gritou. O grito mais estridente e angustiante da sua vida, o momento que mudara tudo, a garota gritou e gritou, enquanto suas lágrimas a engoliam como ondas famintas, vindas do alto mar.

- Ashley? - disse Angel, com um olhar arregalado pairando sobre a garota que se debatia sobre a grama, aos gritos.

Josh, para...

- Josh, para! - a garota exclamou, desta vez com um grito tão alto e raivoso que Josh desvencilhou-se da garota, ficando em pé na cama, sobre Evelyn.

- O que foi agora Evelyn? - ele a olhou irritado, e limpou as lágrimas que ela tentara ao máximo segurar, mas fracassou - sério mesmo? Vai chorar?

- Estava doendo Josh, estava me machucando - murmurou ela, com a voz embargada. Ela e Josh estavam juntos a aproximadamente duas semanas, eles nunca saiam em público, nunca iam tomar um sorvete ou ir ao cinema. Era apenas sexo. Não para Evelyn, ela gostava dele de verdade.

- A gente sempre transou assim e, você nunca reclamou... - o garoto cerrou os dentes, e desceu da cama para pôr sua cueca - eu vou embora.

- Não, por favor fica... vamos ver um filme, podemos tentar mais tarde se quiser, é só ser mais...

- Mas romântico? - Josh interrompeu, era exatamente isso o que ela queria, que ele demonstrasse um pouco do afeto e carinho que só ela tinha. Eu quero ser o seu amor, não o seu objeto sexual.

Evelyn concordou, com a cabeça. E Josh riu, antes de uma expressão feroz tomar conta de sua face.

- Eu não sou seu namoradinho porra, até porque eu nunca namoraria você, você é tipo uma híbrida de garota nerd com putinha gostosa. Você é só uma bunduda gostosa, é isso que todos os caras veem em você, não sua inteligência ou qualquer merda dessas.

Josh não ligou para as lágrimas que caiam do rosto de Evelyn, e a garota fechou a suas mãos de punhos cerrados, precisando fortemente suas unhas contra as palmas de suas mãos.

- Foi isso que eu vi quando falei com você pela primeira vez na aula de história, é só nisso que você é boa Evelyn, sexo sujo e violento.

Joshua riu pela última vez, olhando para Evelyn, que estava chorando de cabeça baixa, o garoto sorriu ironicamente e a chamou de "putinha" em um sussurro, indo embora.

Ele saiu batendo a porta.

Evelyn encolheu-se em sua cama, com os braços ao redor dos joelhos.

"Isso é tudo culpa sua, você só envergonha a nossa família, o que sua mãe iria pensar? Indo para festas, vestida como uma... prostituta"

"Pai, por favor, me escuta"

"Você pediu por isso, v-você só queria me tirar do sério!"

Evelyn olhou para as palmas de suas mãos.

Eu me machuquei... de novo.

 de novo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Nós Somos Garotas Boas Onde histórias criam vida. Descubra agora