Capítulo dezessete: agora eu sou uma pessoa boa

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SAM SENTIU UM nó na garganta enquanto olhava para os carros que passavam à sua frente na rodovia. Ela sabia que não havia como voltar atrás. Tinha decidido seguir com Marissa, e agora estava totalmente envolvida na guerra fria entre elas. Ela viu o que Angel fez com Cora, e sabia que ela não teria piedade dela. Bonnie e Evelyn haviam decidido ficar com Angel, apesar dos avisos de Sam. Ela se sentiu impotente enquanto via suas amigas escolherem o lado errado. Ela tinha tentado convencê-las a sair, mas sabia que não podia forçá-las. Elas tinham tomado sua própria decisão, e agora era tarde demais para voltar atrás.

Sam estava decidida, ela ajudaria o FBI a derrubar os Wintour 's, em troca de proteção para ela e sua mãe. E depois que todo esse inferno acabasse, elas fugiram para longe. O mais longe possível de Redwood. O peso em seu peito já não era tão pesado, um erro estúpido não vai fazer seu mundo desabar, ela não podia deixar.

- Eu vou cuidar de nós duas, mãe - disse ela. Deu de ombros uma última vez e guardou a imagem de sua mãe sóbria, sorridente e confiante. Isso lhe daria forças mais tarde.

Sam entrou no Uber, e tirou o cartãozinho com o número da agente Cooper do bolso. Ela tentara ajudar suas ex melhores amigas, tentara livrá-las de Angel. No entanto, elas já não viam mais saída. Angel colocou uma corda em seus pescoços. Era tarde demais para Evelyn e Bonnie. Sam afastou os pensamentos tristes que ousaram penetrar sua mente. Ela estava sendo egoísta e sabia disso, ao lado de Bonnie e Evelyn a garota passou os seus melhores momentos. Foram elas as meninas que alegraram sua vida. Porém Sam queria viver, e sabia que faltava só mais uma coisa para ela finalmente estar livre, para finalmente derreter a máscara de cera na qual os Sutton se escondiam, uma perfeição esculpida com mentiras e traições. O celular de Sam vibrou em seu bolso, a garota o pegou quase de imediato e o abriu, indo direto na nova notificação que descera em sua tela, um novo SMS, de um número desconhecido. O medo já não lhe alcançou, e ela abriu:

Se ir até o FBI sua mãe pagará o preço, volte agora ou ela morre, se ligar para alguém, ela morre, se pensar em fugir... você já sabe, vadia!

Assinado: A.R.

- Você não me assusta mais - sussurrou Sam, refletindo sobre o dia em que a avó de Bonnie tirou tarot para ela, "As rainhas caem, e os impérios vão junto. Deixe que queimem, deixe-as sangrar. Deixe que matem uns aos outros. Deixe que apodreçam. Quando tiver a oportunidade de fugir, fuja sem olhar para trás. A verdade não será sua solução, será a sua morte".

Ela entendeu o recado, mas Sam decidiu seguir seu coração! Estava na hora de deixar tudo queimar.

Ela entendeu o recado, mas Sam decidiu seguir seu coração! Estava na hora de deixar tudo queimar

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COM UMA POSTURA confiante, Sam entrou na sala da prefeitura. Seus cabelos ruivos caindo em cascata sobre seus ombros, ela olhou para seu pai biológico, Sebastian, com um misto de raiva e tristeza no rosto. Sam sabia que precisava se libertar da influência controladora de seu pai. Ela tinha um ar empoderado em seu rosto enquanto caminhava em direção à mesa onde estavam sentados os cidadãos mais importantes de Redwood.

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