Capítulo 4 - Estar bem.

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Antes de começar, esse capítulo é gigantesco.

Duas semanas depois

Hyejin

Dispensei todas as empregadas, por das semanas quero poder chorar, gritar e ficar irritada, sem preocupar outras pessoas, além disso elas precisam descansar um pouco. Olho pela primeira vez em três semanas o meu celular, com milhares de mensagens, de reuniões que perdi, pessoas perguntando "o que houve?", e muitas notificações de matérias e noticias especulativas, sobre mim. 

Termino de levar a louça e sento no sofá, não tenho vontade, de assistir nada, nem me fazer nada, não sei se quero ficar acordada ou se quero dormir, nada verdade não sei mais de nada que envolve minha vida, é como se aquele vazio tivesse voltado, depois de quase quinze anos. 

QUINZE ANOS 

Eu perdi quinze anos da vida do meu filho, sua primeira palavras, primeiro sorriso, os primeiros passos, até a primeira birra. Pedi tudo, apenas porquê meus pais, colocaram o desejo deles acima da minha felicidade.

A campainha toca e me vejo obrigada a levantar, caminho até a porta e pela câmera, vejo a Naeun, esperando a porta ser aberta, cheia de papeis na mão, abro a porta a mesma sorri e passa para dentro. 

— O que quer?

— Boa tarde, pra você também Hyejin. - ela diz. Caminho de volta a ao sofá e me jogo.- Ele voltou a ser seu. - nem a olho só observo o teto. - seu filho, legalmente voltou a ser seu - assim que ela termina a frase, me levanto rápido e a encaro, um tanto incrédula.

— Como?

— Eu deixei em off, o que estava acontecendo, apenas para não ficar te trazendo coisa que não queria ouvir, ou de deixar mais pra baixo, foi exaustivo. - ela diz se sentando. - Mas todo ocorreu bem, o liminar foi aprovada super rápido, consegui entrar em contado com o orfanato, que colaborou com tudo, ja que você os ajuda o tempo todo. - a Naeun me entrega os papeis. - Vou falar, minha maior preocupação era dele ter sido adotado, porquê iria demorar mês para ser resolvido, mas por sorte, eu diria, ele nunca foi adotado, atualmente mora em um lar provisório.

— Onde? - pego a chave do meu carro.

— Hyeji, você não pode simplesmente ir lá e pegar ele, não é assim que funciona, ele não foi deixado na creche, temos que ir com calma ok.

— Não me peça calma. 

— Desculpa, mas tenho que lhe pedir isso. - ela pega a chave da minha mão. - Hoje, o representante da vara infantil, vai encontrar com a tutora dele, para explicar e conversa com ela, depois disso vou me encontrar com ele, juntos vamos decidir quando é melhor, dele vir pra cá. 

— Eu vou junto! - digo.

— Como?

— É o meu filho, eu vou junto com você, eu quero participar dessa decisão também, eu vou é ponto final. 

Jeon Yoona

Os encontros com o advogado Son, são sempre tensos, não sei se vou me despedir com alegria, ou com tristeza de um dos meus meninos, chego na restaurante e ele está sentado, cheio de papeis. 

— Boa tarde. - digo me curvando, o mesmo se levanta e se curva. 

— Boa tarde. - ele diz.

— Pelo seu olhar, não sei dizer se essa conversa vai se muito boa, ou muito ruim. 

— Nem eu sei, como me sinto sobre tudo que está acontecendo, não me explicaram muito, só o básico, mas de uma coisa eu sei, o Park Sunghoon está em situação muito única. - Sunghoon!

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