Capítulo 13 - trabalho

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Wonyoung

Ja faz dois dias que o Sunghoon não vem ao colégio, sei que não é da minha conta, mas temos um trabalho juntos, não tem como eu fazer sem ele e pior, a doida da professora de história não vai aceitar, falta dele como desculpa.

O Jay se senta conosco, ele continua tentando e isso tem me deixando nervosa. É ele querendo voltar, meus pais brigando por conta do divorcio, meus irmãos que estão pra voltar, o Sunghoon que sumiu, a Yuna que não tira a cara no celular, o colégio cheio de gente falsa, as vezes eu só queria virar pó e sumir.

ㅡ Que odio! -digo e chamo atenção da Yuna.

ㅡ Que foi?

ㅡ Won, você parece triste.- o Jay diz, eu queria esfolar ele. - o Que posso fazer para arrancar um sorriso seu?

ㅡ  Jay, pelo amor de deus me deixa em paz, acabou e não vamos voltar pelo amor colabora comigo.

ㅡ Eu só quero lhe ajudar.

ㅡ Pode materializar o Sunghoon, pra mim? - o semblante dele muda.

ㅡ O que quer com aquele cara?

ㅡ Não te interessa Jay, nós já não estamos juntos.

ㅡ Pega o endereço dele, na secretaria.-  Yuna diz, entrando na conversa.

ㅡ Não precisa eu sei onde é.- o Jay fala.- Posso te levar.

ㅡ Como sabe?

Entro no carro com o Jay e como sempre quem veio buscar ele foi o motorista, eu acho muito escroto a maneiras que os pais tratam ele, mesmo os meus brigando mais que tudo, quando se trata de mim, eles são sempre muito atenciosos.

ㅡ Como sabe onde o Sunghoon, mora? - pergunto.

ㅡ É uma longa história, e ainda por cima sem sentido.

Não demora para chegamos, no meu condomínio, entramos pela entrada A, normalmente uso a B, que é mais perto da minha casa.

ㅡ Esse é o meu condomínio.

ㅡ Sim, ele mora bem perto da sua casa.

Ao descermos, uma mulher com mais idade, que cuidada do jardim frontal, nos recebi, sorri e curvasse faço o mesmo.

ㅡ Com licença.- digo.- Meu nome Jang Wonyoung, sou da turma do Sunghoon, tenho um trabalho, para fazer. 

ㅡ O Sunghoon está no quarto, venham que eu o chamo.

Entramos na casa e o Jay ja vai sentando como se não fosse nada, fico em pé, as empregas passam por nós e sorriem de forma simpática, ouço elas comentando do meu rosto, o que não é nada raro.

ㅡ O que faz aqui? - olho para trás e vejo o tio do Jay, imediatamente me curvo.

ㅡ Só vim trazer minha namorada, para fazer com trabalho com o seu protegido.

ㅡ Boa Tarde, Jang Wonyoung.- me curvo.- Eu não sou namorada dele.

ㅡ Prazer Wonyoung.- a voz poderosa do outro dia toma meu ouvidos, ao me virar para escada, vejo a mulher linda.- Sou Park Hyejin, mãe do Sunghoon.

ㅡ Eu sou Seoham, tio dos dois.- o homem atrás de mim.

Meu cérebro processa toda a informação que foi nada, olho por Jay sorrindo, porém confusa, ele se levanta e imediatamente  se curva. 

ㅡ Sim, biologicamente dizendo o Sunghoon é meu primo.

ㅡ O que quer comigo? - a Voz do grosso toma o ambiente, ele veste uma calça de moletom cinza, camiseta preta.

ㅡ Bom te ver também, grosso.- digo.- Por acaso esqueceu que o colégio existe.

ㅡ Não, só não foi mesmo. - reviro os olhos, porém sorrio ao ver que ele entro no joga da provocação. 

ㅡ  Você tá bem?

ㅡ To, não estou doente.- menos mal.

ㅡ Ok, podemos fazer o trabalho, hoje? - ele assenti.

ㅡ Vem.- ele diz e começo a subir as escadas, passo pela mãe dele e me curvo, trombo no próprio Sunghoon e quase caiu, mas como da primeira vez, o grosso me puxa pela cintura.- Você, não consegui subir escadas.

ㅡ Você fica parado igual um poste e a culpa é minha? - me solto dele e reviro os olhos. - pelo menos não me puxou com força como da primeira vez.

ㅡ Aie, eu quase quebrei a porcelana naquele dia, que pena.- ele diz com um tom sarcástico e o bato.

ㅡ Serio, da próxima vez, vou deixar você sozinho.

ㅡ Ok, eu sou ótimo em história, ja você.

Hyejin 

Estão no quarto fazendo o trabalho deles, por ciúmes o Jay foi ficar também.

ㅡ Por que ele não tem ido para o Colégio? - o Seoham pergunta.

ㅡ Contei a verdade. - meu irmão me olha surpreso. - a Verdade, ele quem me pressionou.

ㅡ Como tem sido? - a Naeun pergunta.

ㅡ Ele parece confuso, sei que acredita em mim, mas ao mesmo tempo, não se aproxima, talvez por medo ou insegurança.

Sunghoon

Fazer o trabalho com a Wonyoung é bem melhor do que eu esperava, o Jay desistiu e foi embora, bastante irritado.

Terminamos o trabalho, ao olhar para fora vejo que ja escureceu, ela começa a recolher seus materiais e limpar a bagunça que fizemos.

ㅡ Quer que eu ligue para um taxi? 

ㅡ Valeu, mas eu moro aqui nesse condomínio. - ela diz sorrindo. - Não é longe 

Descemos, ela se despede da Hyejin e começo a acompanha-la, no começo estranha depois fica no seu estado normal.

ㅡ Você não parece feliz. - ela diz.

ㅡ Deixa eu ver, meus avós me fizeram passar por uma série de exames extremamente invasivos, eu não tinha nem três dias de vida. - digo. - Minha mãe achou que estava morto por quinze anos, agora estou aqui tento que viver uma vida estranha.

Nos sentamos na calçada e conto tudo para Wonyoung, eu precisa desabafar com alguém, falar todo no meu peito.

ㅡ Vocês passaram por muita coisa. - ela diz.

ㅡ Eu sei! Por isso é tão difícil agir, mesmo que queira tentar, nem sei por onde começar.

ㅡ Você pode começar abraçando ela, sendo gentil, conhecendo melhor a sua mãe, mas não deve ser fácil.

ㅡ Não é. - nos encaramos. - E como você está?

ㅡEu diria esgotada, meus pais só brigam, tem o Colégio, o Jay. - ela se joga na calçada.

ㅡ Qual o problema com meus pais?

ㅡ Eles estão se divorciando. - ela sorri triste. -  O problemas não é nem esse, mas sim fato brigam por tudo, ainda não chegou a hora se brigar por mim, mas quando chegar sai de baixo.

Ficamos ali sentados sem falar só desfrutando do silêncio. Porém ambos temos que voltar a encarar nossas realidades.

ㅡ Sunghoon, obrigado. - A Wonyoung assim que a deixo na porta de casa. - Tenta dar um chance para ela se aproximar, você não perde nada, e pode ganhar muita coisa.

ㅡ Você não é como eu imagina. - digo me levanto.

ㅡ Como assim?

ㅡ Eu trabalho na mercearia perto do Colégio, e antes me estudar lá, sempre ouvia que  você era metida e esnobe. Creio que as pessoas só tem inveja, que você sendo você mesma, é tão popular sem esforço.















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