Capítulo 11 - Processos

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Sunghoon

— Nós vamos conversar.- Ela diz me  segurando, antes que eu comece a subir as escadas.

— Não, quero falar com você, só para de se intrometer na minha vida.- digo.

— Ei, olha como fala.- o Seoham.

— Sunghoon, você tem que relar as coisas que te acontecem, se não, com consigo te ajudar.

— Por que agora você quer me ajudar? Por que não pensou nisso a quinze anos atrás? - digo tentando manter meu tom de voz, calmo.- Você me abandonou, você é a culpada, de me enxergarem dessa forma.

— PRA MIM JA DEU - O Seoham grita.- Ela não te abandonou, não foi a Hyejin, que te mandou para adoção.... - antes que ele continue , ela tampa boca dele.

— Quieto.

Volto a subir a escada, mas não vou pro quarto, fico vendo os dois que se entre olham, a Hyejin, não parece feliz, com as falas do irmão.

— Quando vai contar pra ele? 

— Não começa de novo.

— Vou começar sim, ele não é uma criança, o Sunghoon consegui entender, mas você fica escondendo isso dele, e continua sendo tratada como lixo, pelo seu filho.- o Seoham se mostra indignado. - Hyejin, você não está poupando ele, só está poupando a si mesma de ter que conviver com isso, e prefere que o Sunghoon te odeie, do que falar a verdade.

— Eu ja falei a verdade. 

— Não, você só falou que não abandonou ele, isso não é tem um 1% da verdade.

A Verdade, deis que cheguei o Seoham fica falando da verdade, e a Hyejin, sempre o interrompe, como se fosse algo que nunca deveria ser falado.

♦️

A Porta do quarto abre o Seoham entra e senta na minha frente.

ㅡ  O que quer?

ㅡ Para se tratar ela assim, você não sabe o que ela passou?

ㅡ Não, e não quero. Você acha que eu não sofri? Acha que eu adorava ser órfão? Acha que gosto de ser espancado, mal tratado, acha que gostos das pessoas  me enxergarem como um lixo?

Hyejin

Realmente a criação criação do Jay está falha, como ele pode tratar alguém assim, obviamente está se tornando um Hongjoon dois ponto zero.

ㅡ Ei! - a Naeun diz passando pela portam. - o Seoham me contou, sobre o colégio do menino, vai fazer algo?

ㅡ Abra um processo de assédio e dados morais, outros de distribuição de patrimônio.

ㅡ Vai processar o Hongjoon? - o Seoham  desce as escadas.

ㅡ Nosso irmão só se importa quanto mexe do dinheiro dele.- digo. - Naeun, peça o diretor colaborar e ceder as imagem das câmeras. - me levanto e pego a chave do  carro.

ㅡ Onde vai? - eles perguntam.

ㅡ Passar no meu escritório, depois fazer um visitinha ao meus pais.

Jay

Não consegui ver meu pai até agora, minha mãe também não esteve em casa o dia inteiro, então não relatei, o fato da minha tia ter visitado o colégio.

Nos sentamos para jantar, minha tia Sooyoung senta ao meu lados, minhas irmãs e chegam conversando, nem mesmo me cumprimentam, meu pai não tira os olhos do tablet, está trabalhando como sempre, minha mãe sorri fingindo felicidade, meu avós fazem os mesmo. Não somos uma família feliz, nem tentamos ser.

— Você por aqui Seoham.- meu pai diz e todos encaramos meu tio.

— O que faz aqui irmãozinho? - minha tia pergunta.

ㅡ Vou esperar para ouvir, o que a Hyejin vai falar sobre hoje.

ㅡ Como assim, sobre hoje? - minha avó questiona.

ㅡ Acho um certo passarinhos ficou mudo. - ele me encara.

Por hierarquia, meus tios deveriam ter mais respeito pelo papai, mas isso não acontece, creio que por ser melhor sucedida e mil vezes mias rígida, a Tia Hyejin é mais respeitada.

Minha tia aparece com uma cara nada boa, bem pior do que lá no colégio, ela me encara, como se tirasse lentamente minha vida, tive um leve arrepio.

— Fico feliz em vê-la, minha filha.- Vovó diz.

— Não posso dizer o mesmo.- ela diz, com aquele olhar superior de sempre.

— O que lhe trás aqui, irmã? 

— Jay.- ao meu chamar começo a tremer. - Nunca mais toque, nele. 

— Tia, ele é um sem ........ - antes que termine, olho pro tio Seoham
— Toma.- ela entrega um papel pro meu pai.

— Que isso?

— Um a lista de todas as tapueres que o Jay quebrou, vou querem em dinheiro.- ela olha ao redor e pensa um bom tempo.- Vou falar só uma única vez, que todos estão aqui, sei que não se importam com meu filho, mas não façam mal para ele, se não vou ver um lado muito pior de mim.

— De novo esse história do seu filho.- Minha avó diz se levanto.- Ninguém aqui, se importa com ele, como você mesma disse.

— Bom. - a Hyejin diz.- Porquê se o Sunghoon parecer um o olho roxo de novo, eu não só processar o Hongjoon e o Jay, vou expor um pouco de toda ilegalidade do meu irmãozinho. - ela e meus familiares ficam visivelmente nervososnervosos.

Depois que minha tia saiu, todos ficaram me encarando, só abaixei a cabeça, até sentir um tapinha nas minhas costas, olhei para cima e o Seoham sorria para mim, de forma gentil.

— Se considere com sorte de ser da família, que o Sunghoon não é do tipo chorão.- ele pega um pedaço de bolo.- E Jay, deixa esse menino em paz, se não só vai piorar as coisas.

— Como que o Jay pode estar fazendo isso? - minha mãe perguntou.

— O Sunghoon estuda em Ethon.- o olhar do meu pai se torna de pura fúria. -  Jay está fazendo bullying, com a justificativa que ele não tem uma linhagem.- meu tio toca minha cabeça.- Mas o sangue, nas veias do Sunghoon é o mesmo que corre nas suas, pelo menos uma parte dele.

— Mas a tia, não tinha filhos.- minha irmã mais velha diz.

— Pergunta, para os seus avós, que eles fizeram com o Sunghoon e com a Hyejin.- meu tio pega mais bolo.- Só um conselho, antes quando a Hyejin falava que ia nos destruir, não levamos a sério, Mas se fizerem algo pro filho dela, acho ela vai destroçar  cada, sem qualquer dó. - ele para entre meus avós.- Vocês dois se preparem, porquê a filhinha de vocês, a favorita de vocês, vai destruir aquele hospital e mais que isso, vai destruir vocês.




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