Capítulo 19 - Orzeo tentou a sorte.

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Efetus ficou sem reação, sem saber o que dizer, teve uma pausa, e respondeu quanto era, fez um sinal para segue-lo e foi procurar Orzeo. Indo próximo das mesas, não conseguiram avista-lo. Então escutam alguém em uma das mesas gritando de comemoração e reconheceu a voz.

— Parece que hoje é o meu dia de sorte. — Orzeo então pagou a mesa com asses asses, os outros o encaram serrando os dentes, quando vê Efetus atrás com uma cara pensando que diabos estava fazendo, ao invés de buscar informações.

— Ótimo rapazes, foi um bom jogo, mas tenho que ir, tenho assuntos mais importantes para tratar. – Disse Orzeo. Quando um deles se levanta da cadeira.

Botou a mão para pegar seus premios. 

— Você trapaceou — disse ele segurando o braço de Orzeo impedindo que levasse as moedas. Orzeo olha para o braço dele e depois o encara com um olhar frio.

— Quer terminar um bom dia, em um péssimo? —perguntou Orzeo, Efetus então desembainha a metade do seu gládio, preparado para qualquer movimento, os outros na mesa ao verem Efetus com a mão no punho da espada, se levantam da mesa e cada um deles tira uma faca da cintura, os outros que estavam no bar se levantam para assistir, os soldados continuaram sentados direcionando seus olhos para a briga.

— Vamos com calma, ninguém quer sangue tão cedo, tudo que queremos é uma manhã sem mortes, e sei que não vai ser bom para o lado de vocês, porque eu vou matar pelo menos dois. – Disse Efetus segurando o punho da espada esperando pelo menor movimento deles.

Quando ele encara fixamente Orze0 e depois Efetus, percebe suas insígnias no punho do gládio, mostrando que servia um grande Legado. De repente o solta, cospe no chão, e volta para o jogo. Então os outros se sentam continuando o jogo como se nada tivesse acontecido.

— Essa foi por pouco — exclamou Orzeo irônico.

— Por pouco, por enquanto que eu estava atrás do nosso rastreador, você estava jogando — afirmou Efetus zangado.

— Eu procurei na mesa onde tinha uns caçadores, mas nenhum estava disposto, já acham que as crianças estão mortas. Aí fui na mesa de jogos e ninguém quis, então aproveitei para ganhar um trocado — respondeu Orzeo olhando para a mulher que estava ali. De repente mudou de postura, estufou mais o peito.

— Parece que achou  alguém, mas uma mulher? 

— Ela me convenceu e parece mais apta que qualquer outro — efetus encarou ela.

— Se você diz, eu acredito. Me chamo Orzeo . — cumprimentando-a com um ar de sedução e mantendo o olhar fixo.

— Me chamo Lis, agora vamos parar com as apresentações e vamos resolver o problema. Onde que a criança desapareceu pela primeira vez?  — perguntou Lis sem mais de longas.

— Direta ao ponto, gostei dela. – Disse Orzeo olhando para Efetus.

— Bom, não sabemos ainda. Temos que ir para a casa de Persei e então  procurar por mais informações — respondeu Efetus.

— Então vamos — disse Lis.

— Espera aí, vou comprar uma garrafa de vinho para a viagem. A viagem é longa — Orzeo então vai em direção ao bar pede uma garrafa de vinho com as moedas ganhas do jogo, a mais barata do bar. Ambos saem do Velho alvorada Magnir.

Manto Vermelho - AscensãoOnde histórias criam vida. Descubra agora