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Seja forte o suficiente para deixar ir e
paciente o suficiente para esperar
por aquilo que você merece.

Escritor | desconhecido

Escritor | desconhecido

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LARA

Era um lindo sábado de sol em que precisava trabalhar, estava cobrindo as férias da nova chefa Eva, ela tirou férias e colocou silicone ou seja, ficaria um mês inteiro cuidando de tudo o que ela faz, e assim fiz. Tomei um bom banho pela manhã, coloquei meu uniforme e iria passar no bom e velho Starbucks para tomar um café da manhã reforçado, como saí bem mais cedo de casa conseguiria comer com calma.

Olhei meu celular algumas vezes pela manhã na esperança de chegar um bom dia do Felipe, merda, odiava aquele sensação, na verdade a ansiedade que ele me causava e por mais que seja um sentimento ruim, tentava enfiar na minha cabeça que era algo bom de sentir.

Desde quando voltamos de viagem há exatamente um mês parece que algo mudou, ao mesmo tempo em que ele se mantinha perto ele estava longe e isso me deixava retraída e às vezes um pouco dispersa da faculdade, algo que não podia deixar acontecer, de jeito nenhum! Precisava sempre me lembrar do por quê eu vim para a Capital, do por quê eu estou aqui vivendo longe dos meus pais aos 20 anos de idade.

Cheguei na academia no meu horário e nem sequer uma única mensagem dele, e eu já havia enviado uma assim que acordei.

"Para de loucura e deixa esse sentimento de posse pra lá"..

A voz consciente na minha cabeça me dizia e ela realmente tinha razão. Abri algumas fichas de novos alunos, cada vez mais chegava novas pessoas e eu estava feliz em acompanhar isso de perto, o crescimento da academia e o desempenho de Felipe. Ele coloca o sangue nisso, por mais que ele sempre dê ênfase no nome do pai, já notei isso algumas vezes na frente de alunos, ou pessoas de um patamar bem acima do meu que frequenta a academia. Não questiono o respeito que ele tem pelo pai, porque sou assim com o meu, mas tem algo a mais.

Hoje dobraria o meu turno, seria um mês longo e precisava da grana, estou com planos de sair da pensão e tentar alugar um AP pequeno, uma quitinete talvez? Mas precisava de um canto meu, sem a dona Jô com os seus olhares estranhos pra mim e suas regras que às vezes era demais. Ou seja, o dia passou extremamente devagar, voltei do almoço às 14h da tarde e nenhum sinal do meu querido chefe. Ele nem sequer havia visualizado a minha mensagem.

Anajú: Oi Larinha! — a voz dela surgiu através do balcão e levantei a cabeça para vê-la, tinha acabado de treinar e me olhava com um sorrisinho no rosto.

Lara: Oi Ana, como foi o treino?

Anajú: Perfeito, o Hugo vem me ajudado bastante. — ela abriu um sorrisinho e sorriso afirmando com a cabeça.

Lara: Ele é ótimo mesmo né, bem atencioso.

Anajú: É sim. — ela bateu as unhas no balcão ainda com um sorrisinho no rosto — Acho que logo logo meu pai e meu irmão mudam você para o cargo da Eva viu, você é bem mais eficiente do que ela.

Lara: Mas vou precisar dispensar. — falei baixinho e ri — Ela faz muita questão desse cargo e a minha área é outra.

Anajú: Qual?

Lara: Estudo nutrição, e tenho uma paixão por dança também. — digitei algumas coisas no computador e voltei a olhar para a irmã do Felipe, seus olhos eram dele, é assustador o quanto eles dois se parecem.

Anajú: Uau, conheço uma pessoa que trabalha com dança e tem vários lugares para indicar.

Lara: Sério?

Anajú: Uhum! — ela balançou a cabeça afirmando — Quando se cansar daqui e da cara da Eva me avisa. — ela sorrio e forcei um sorrisinho, isso de falar mal dos outros pelas costas não era comigo — Ah, hoje vai ter uma resenha lá em casa acho que você deveria ir, sair um pouco e conhecer gente nova.

Lara: Obrigada pelo convite Ana.

Anajú: Te envio o endereço. — deu uma piscadela e saiu.

Voltei a digitar algumas fichas com o pensamento na tal pessoa que poderia me indicar para dançar, seria um sonho ganhar dinheiro com a dança enquanto estudo nutrição, tem lugares que pagam bem e poderia muito bem ser uma solução para mim, talvez as coisas com Felipe também ficariam melhores. Revirei os olhos ao pensar nele e olhei novamente o meu celular quando vibrou uma mensagem dele.

"Oi linda, vou ficar fora até amanhã mas depois te explico, espero que você esteja bem. Um cheiro"

Dei um longo suspiro, era isso que eu odiava, essa sensação, essa ansiedade que era nítida o quanto fazia mal. Apenas mandei "tudo bem, e perguntei se ele estava bem", e como já esperado sem respostas. Finalizei o meu dia e fui para a casa lendo um clichê de Nicholas Sparks quando meu celular vibrou e surgiu o nome da Anajú.

"Larinha, segue o endereço. Vem aproveitar o sábado, a noite hoje vai estar incrível".

. . .

Cadê as minhas leitoras maravilhosas? Amo saber o que estão achando, e a opinião de vocês!!

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REFÉM | LIVRO 3 DA SÉRIE: EU DEPOIS DE VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora