Todo mundo já teve uma pessoa que tem o poder de te levar do céu ao inferno em questão de segundos. Aquela pessoa que você tenta se manter afastado, porém o destino os uniu por uma única razão, e o difícil é fugir do destino, é traçar o seu próprio...
Lara precisava ir para a capital, ela precisava retomar a sua vida e por mais que eu queira ela ao meu lado sei que não posso exigir isso, tirei ela do mundo real por 2 meses e não seria justo. Também dei um tempo para a minha irmã, ela queria ficar um pouco sozinha e respeitei e sabia que também precisava dar um rumo na minha vida.
Lara: Não quero essa cara do gato de botas -falou envolvendo os braços em meu pescoço ficando na ponta dos pés e colocou os lábios nos meus-
Felipe: Quando vamos nos ver de novo?
Lara: Você vai querer ficar aqui de vez?
Felipe: Preciso dar um tempo para a minha irmã, então não sei como vai ser nesses primeiros dias -coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha-
Lara: Bom, eu preciso contar para as meninas do meu apartamento e ir atrás de móveis e -ela ficou pensativa e respirou fundo- colocar a minha vida no trilho de novo.
Felipe: Vou o mais rápido possível para a capital, também preciso ver o meu pai e contar sobre tudo.
Lara: Acho que precisamos nos despedir então -ela falou com um sorrisinho malicioso no rosto e ri baixo afirmando com a cabeça-
Felipe: Nada mais justo -falei virando ela de costas pra mim e coloquei os seus cabelos todo para o lado, meus lábios encostaram no seu ombro e fui beijando até chegar no seu pescoço- não sei você, mas vou ficar com saudades.
Lara: 2 meses e meio não foi o suficiente -ela falou baixinho, quase sussurrando e ri baixo fazendo seus pelinhos arrepiarem-
Segurei a sua cintura e juntei ainda mais o seu corpo contra o meu, deslizei a minha mão até o seu shorts e abri o botão e em seguida o zíper, ela não recuou apenas obedeceu o que fez um sorriso safado se formar em meu rosto. Levei Lara até a cama e terminei de tirar toda a sua roupa, ela é tão linda e quando fica vulnerável fica ainda mais perfeita, seus lábios carnudos e vermelhos do nosso beijo, seu rosto com leves manchas vermelhas da minha barba por fazer, seus cabelos desgrenhados depois de eu ter puxado fazendo-a gemer baixo me deixou duro como pedra.
Felipe: Quando você estiver sozinha quero que pense nisso -falei quando ela deitou na cama e beijei a sua barriga, levantei a cabeça um pouco para olhar em teus olhos- e que me ligue qualquer horário que seja -abaixei a cabeça e beijei a sua virilha, ela se contorceu na cama quando passei a língua pelo seu sexo molhado-
Lara: Qualquer horário? -ela perguntou baixo com a voz arrastada e arfou na minha boca quando a minha língua tocou o seu clítoris-
Felipe: Sim flor, o seu pedido sempre será uma ordem -abri um sorriso e me deliciei entre suas pernas, seu gosto é tão doce e viciante que iria ser difícil ficar longe-
Parecia que eu iria explodir ali mesmo dentro da cueca, ela me segurou pelos braços e me subiu com tanta força que nunca tinha visto. Seus lábios tocaram os meus, primeiro ela passou a língua sentindo o seu gosto e abri um sorriso, tão safada e ao mesmo tempo tão culta. Nos beijamos com vontade e a chama só se ascendeu ainda mais, deitei meu corpo por cima dela e rocei meu pau entre as suas pernas e ela precisou apenas afastar um pouco para que eu a preenchesse por completo.
Lara: Não vou conseguir ficar longe por muito tempo -ela falou baixo em meu ouvido e eu sorri com o coração batendo acelerado, nunca vivi isso, nunca me permiti e aquilo não parecia real-
Felipe: Estaremos juntos logo, vou para a capital nem que seja para passarmos uma noite juntos.
Lara: Promete?
Felipe: Prometo flor! -falei sério e ela sorriu me beijando outra vez-
Francesco a levou, pedi para que ele fizesse isso pra mim. Giovani simplesmente desapareceu depois que minha irmã foi sequestrada e eu estava achando aquilo muito estranho, e confesso que sem Lara aqui eu iria conseguir me concentrar melhor. Meu pressentimento não estava bom, e ele não costumava errar. Estava no meu escritório quando bateram na porta e abriram, era Anajú com aquela cara de pidona que sempre fazia quando queria que eu dividisse a barra de chocolate.
Felipe: Está tudo bem? -fechei o notebook e suspirei encostando na cadeira-
Anaju: Sim, com o tempo tudo se ajeita -ela falou segurando no encosto da cadeira a frente da minha mesa- será que posso ver o papai?
Felipe: Não é uma boa, ele me pediu para...
Anajú: Ele não sabia que eu estava sequestrada?
Felipe: Sabia, mas ele prefere evitar você sabe.
Anajú: Eu não ligo para a porra da vaidade dele, será que ele não sente um pingo de remorso por termos passado por tudo isso Felipe? E você? -pude vê-lá engolindo seco e respirei fundo- foi gostoso ficar aqui 2 meses fodendo com a Lara, né? Claro que foi.
Felipe: Não fala merda Ana Júlia -levantei empurrando a cadeira para trás- você não sabe a missa um terço, não faz ideia do que eu fiz para te salvar.
Anajú: Giovani sempre teve razão -ela falou e virou as costas, dei um passo e segurei o seu braço-
Felipe: Onde aquele filho da puta está? Ele sumiu quando te levaram, desapareceu do mapa e você ainda se importa com o que ele acha?
Anajú: Me solta, você está me machucando -realmente eu estava apertando forte, estava de saco cheio dela me tirar do sério sempre-
Felipe: Você não da a mínima por tudo o que faço por você Ana Júlia-soltei ela com força- só espero que quando você acordar não seja tarde.
Anajú: Já é tarde Felipe.
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