CAPÍTULO 20

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De três coisas eu estou convicto...
E não, não estou recitando Bella Swan em Crepúsculo, mesmo que eu tenha sido um pouco contagiado pela animação de Eda assistindo ao filme.

Mas a primeira coisa que tenho certeza é que Eda e eu estamos apaixonados e isso não vai mudar. A segunda é que eu já estou fodidamente acostumado com a presença dela ao meu lado. E a terceira é que não podemos ficar nos escondendo de nossas famílias, como se fôssemos pecadores incestuosos ou algo do tipo.

Hoje tivemos minha, até então, última consulta com o médico. O que, para a minha felicidade, acabou resultando na minha liberdade para tudo. Posso voltar a me exercitar sem medo, já estou apto para voltar a rotina gradativamente.

— Você precisava ver sua cara — Eda diz quando estamos saindo do consultório — Você parecia uma mulher recém operada perguntando quanto tempo teria que ficar sem sexo.

Ela tenta ir direto para o banco do motorista, mas eu a impeço.

— Minha vez de dirigir — eu intercepto a chave — Aliás, não fique agindo como se você não estivesse tão ansiosa quanto eu.

— Ah... não é para tanto — ela desdenha de mim, entrando no carro e me provocando. Parece ser sua atividade favorita. — Eu me viro muito bem sozinha.

Mas dois podem jogar esse jogo.

— Bem, se é assim, você não vai se importar de irmos agora conversar com nossos pais, ao invés de ficarmos em casa.

Ela me olha, choque passa por seu rosto, mas eu não dou tempo para que ela tente voltar atrás.

Hora de parar de brincar de casinha e começarmos a lidar com os problemas de frente.

Mas quando chegamos ao prédio que estão nossas coisas, não é bem assim que os planos seguem... a tensão entre nós fica palpável. Quando entramos no elevador Eda evita olhar nos meus olhos, tentando disfarçar que está tão atenta ao meu corpo como eu estou atento ao dela.

Oh, foda-se.

Não sei quem dá o primeiro passo, mas no momento seguinte eu tenho ela em meus braços e minha língua em sua boca. Eda se aperta a mim, mas nunca parece que ela está perto o suficiente.

Eu quero mais, muito mais.

— Serkan, as câmeras... — ela diz entre gemidos, quando eu abaixo a parte de cima do seu top e tomo seu seio em minha boca.

Nunca me considerei alguém exibicionista, mas eu gosto da ideia de que eles podem ver como eu e ela somos juntos, mas jamais poderão tê-la porque ela é minha. Eu poderia tomá-la aqui mesmo, se não fosse sua calça jeans ridiculamente apertada ao seu corpo.

— Merda de calça — eu resmungo.

Eda ri, mesmo que eu ainda tente infiltrar minha mão dentro da sua calcinha. Sendo parado apenas pelo bipe do elevador que finalmente chegou na cobertura do meu prédio.

— Vamos conversar com nossos pais? — ela pergunta quando chegamos à porta do apartamento, mas seu sorriso cínico só mostra que ela sabe que esse plano sempre esteve fadado ao fracasso.

— Foda-se os nossos pais.

E eu deixo minha digital na porta, a abrindo. Até que eu tenho uma Eda bem disposta encostada no lado de dentro do apartamento, enquanto eu tento tirar  sua roupa. Ela empina a bunda para mim, se esfregando ao meu corpo, meu pau se alinhando ao jeans da sua calça.

Quando finalmente tiro seu top e sua calça, ela fica apenas com uma calcinha minúscula na minha frente. Sua respiração acelerada é só uma amostra do quanto eu tenho poder sobre ela.

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