Capítulo 05 - Teoria da culpa e mistura de decepções

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Kara Marie Danvers  |  Point of View





Na grande noite, no meu banho e fiz uma geral, tirei pelos de todos os cantos possíveis do meu corpo e depois fui escolher uma roupa. Algo bem bacana, queria impressioná-la.

— Uau... que gata. – Barry disse assim que entrei na sala. — Oh... pega a essa chave aqui, vai no meu carro.

— Não sei dirigir.

— Nós dirigíamos quando pequenos. Essas coisas não se esquecem e vai causar uma boa impressão.

— Mas ela gosta da minha bike.

— Kara... vocês vão se beijar e não vão transar, seu pau vai ficar uma rocha e a última coisa que você vai querer fazer com ele assim é andar de bicicleta.

— Tudo bem. – Ele arrumou a gola da minha jaqueta e depois borrifou um perfume no meu pescoço. — Caitlin comprou para você. É bem suave. Se cuide, se precisar é só ligar que eu pego você, nós arrumamos um jeito de te buscar. Aproveite, e se sentir que é confiável, conte a ela. Lena merece saber da verdade e talvez ela entenda você.

— Obrigado, Barry. – O abracei.

— Te amo, Kara.

Sorri para ele. Fui até o carro e eu me lembrei que dirigia com meu pai quando era pequena. Nem sei se me lembro, mas vou tentar.

— É automático, você só aperta aqui e acelera, freia ali, mas pisa devagar.

Assenti e sai da garagem, depois de duas quadras já tinha pegado o jeito. É algo que não se esquece com facilidade.

Estacionei em frente ao gramado e caminhei até a porta, Lena atendeu.

— Marie, pensei que não iria vir.

— Trabalhei até tarde hoje.

Ela me puxou pela jaqueta e me beijou, e uma coisa nova me atingiu como um chute no meio das pernas ou um soco no estômago... eu estava me sentindo muito culpada por omitir essas coisas para Lena.

— Vamos subir um pouco? Vamos aproveitar um pouco sozinhas. – Concordei e ela entrelaçou nossos dedos... caralho! Aquilo me fez sentir tão bem e tão culpada ao mesmo tempo.

Sentei em uma das almofadas que estavam no chão e ela sentou no meu colo, apenas me abraçou e ficamos assim por um tempo.

— Eu estou gostando de você, Marie. Pode ser rápido, mas estou gostando.

— Eu também estou, Lena. Foi maravilhoso ter encontrado você.

Ela me beijou, arranhou minha nuca de forma gostosa e as coisas ficaram quentes. Pegando fogo, quando dei por mim, minhas mãos estavam apertando o bumbum dela e ela rebolando contra meu membro, que iria rasgar a calça de tão duro.

— Marie... sério. Você é muito sexy...

— Lena...

— A gente se conheceu faz pouco tempo, mas eu quero muito transar com você.

— Só tenho uma coisa para contar.

— O que?

— Eu nunca fiz isso.

— Você é virgem?

— Não. Tipo... nunca fiz por vontade minha, com uma garota que eu gostasse.

— Marie... abusaram de você?

— Sei que é estranho vindo de alguém que tem pênis, mas sim. Só que não quero piedade nem nada, só não quero fazer nada errado, sabe?

— Ela colou a testa na minha.

Veneno - KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora