Capítulo 31 - Nossa bolha particular

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Kara Marie Danvers  |  Point of View





Deitada ao lado de Lena, ela sorriu e acariciou meu rosto, enquanto eu acariciava a enorme barriga dela. Me sentia tão bem ali, tão em casa, tão imensamente feliz.

— Me diz que está sentindo isso também? – Ela quebrou o silêncio e beijei a mão dela.

— Sim. Estou sentindo algo maravilhoso.

— Acha que vai ser hoje?

— Eu estou pedindo de joelhos para isso acontecer logo, não vejo a hora de ver o rostinho dele.

— Eu também estou muito ansiosa.

— Ainda está com dores?

— Sim, amor.

— Vou fazer uma massagem.

Fiquei massageando os pés dela enquanto ela gemia com o contato, estamos tão perto do momento, o que tem deixado Lena bem nervosa e com dores.

Ela tentou levantar rápido, mas não conseguiu.

— Calma, amor.

— Não, Kah.

— Está ruim?

— Eu não aguentei de novo. Que inferno. – Ela começou a chorar e eu fui abraçar ela.

— Calma, amor. Não precisa chorar, acontece. É normal.

— Não sei se é melhor se livrar da azia ou ter que usar fraldas.

— Não precisa de fraldas, para com isso. Está tudo bem. – Ajudei ela a levantar. — Vou te ajudar no banho e depois vamos dar um jeito nessa cama.

— Mais uma vez.

— Agora falta pouco, amor. – Beijei a testa dela enquanto a ajudava a tirar a roupa. Logo teremos um garotinho conosco. – Ela começou a chorar de novo. — O que houve, amor?

— Você é muito perfeita, eu não consigo controlar. – Sorri após ganhar um abraço e beijei o ombro dela.

— Lembra o que o médico disse? São seus hormônios em nível máximo, é isso. Está tudo bem.

Ela beijou meu rosto, entramos no box e ajudei no banho. Depois nos deitamos no quarto de hóspedes, esperei ela dormir e pedi ajuda com o colchão para Caitlin e Barry, eles vieram e antes da meia noite, estávamos na sala conversando sobre o novo namorado de Caitlin.



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No almoço com os pais de Lena, ela estava muito elétrica, queria limpar a casa, lavar as roupas, queria me atacar em qualquer canto da casa, eu já estava cogitando a ideia do meu sogro de amarrá-la. Ela estava muito inquieta e se irritava com facilidade.

— Vai ser hoje, hein. – Eu falei abraçando ela que estava no sofá discutindo com a mãe.

— Vou ser mamãe hoje.

— Estou percebendo.

— Poupe energia, amor. Vai precisar. – Beijei a testa dela. — Está com dor?

— Um pouco. Vai e vem.

— Quando diminuir o espaço de tempo precisa me falar.



🔸❇️🔸❇️🔸❇️🔸



Na manhã seguinte as contrações de Lena ficaram mais intensas, eu estava muito nervosa, mas não saí do lado dela nem por um segundo.

Mantivemos o máximo de calma que conseguimos, quando as dores ficaram com o espaço de tempo menor, ligamos para a médica, só de ouvir a voz dela já comecei a tremer, pois foi então que minha ficha caiu que iria acontecer mesmo, e ela nos aconselhou a ir para o hospital.

Veneno - KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora