🌟 A D A P T A Ç Ã O 🌟
Fui presa aos 14 anos e aprendi a me virar como pude enquanto passava pelo inferno. Agora com 27 anos e com minha liberdade muito próxima, vou contar com a ajuda dos meus leais amigos para me reintegrar à sociedade.
Querem sa...
Liam estava ensaiando um choro, mas como Lena tinha acabado de alimentar ele, o peguei no colo, levei para o quintal e me sentei na cadeira de balanço ali.
— Garotão... vamos deixar a mamãe dormir um pouco? – Acariciei o rostinho dele. — Você é muito lindo, você não tem noção do quanto me faz bem.
O deitei contra o meu peito enquanto acariciava suas costas. Ele estava com um macacão amarelo com um tecido tão gostosinho. Fiquei ali aproveitando aquele calor contra meu peito enquanto observava a paisagem incrível da nossa casa.
Quando fiquei com sono e ele já estava dormindo, voltei ao quarto com toda a delicadeza para ele não acordar e depois me deitei com mais cuidado ainda para não acordar a Lena.
Ela me agarrou logo que me cobri e eu sorri, abraçando ela.
— Onde você estava?
— Ele ia chorar, levei ele para respirar um pouco, não queria acordar você.
— Estou com saudade de ficar com você. – Ela levantou e foi para o banheiro, a segui e ela estava escovando os dentes. — Mereço dar uns beijos na minha loira sexy antes que ele acorde.
Sorri e me escovei também, ela ficou agarrada na minha cintura e depois fomos nos deitar de novo.
Lena me beijou assim que eu me cobri e ficamos ali de carinhos, nada sexual, só estávamos aproveitando um pouco o tempo que nos têm sido raro.
— Engraçado... não estamos mais recebendo visitas. Até me sinto mãe agora.
— Eu conversei com eles, vamos ficar na nossa bolha por um tempo sozinhas.
— Muito obrigada, amor. Eu precisava disso.
— Eu sei. Quer uma massagem?
— Nos pés?
— Claro, amor.
Fiquei fazendo massagem nela enquanto ela me contava sobre o dia dela, mesmo que passamos juntas, as vezes perdemos alguns momentos do Liam e atualizamos uma a outra.
Meses depois...
Lena estava voltando ao trabalho e eu ria com a preocupação dela em ficar longe de casa.
— Mas e se ele me esquecer?
— Amor... você abrigou ele por nove meses, mais fácil ele me esquecer do que a você.
— Kah...
— Seu pai falou que vai cortar meu pau se você não for de novo. Por favor, eu gosto de ter ele. – Ela sorriu.
— Droga! Eu também gosto dele. Vou ter que ir.
— Muito obrigada.
— Qualquer coisa você precisa me ligar.
— Eu juro que vou.
— O leite está na...
— Eu sei, Lee. Fica tranquila. Dá tchau para sua mama, garotão.
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