Web Novela
Autor: Edu Cardoso
Supervisão de Texto: Thiago Vinicius[NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS, POR CITAR CONTEÚDO SEXUAL, DROGAS LÍCITAS, LINGUAGEM IMPRÓPRIA E VIOLÊNCIA]
CENA 01: (Galpão|Interior|Tarde)
≈A imagem está completamente escura, ela clareia, mostrando Gabriel amarrado em uma cadeira. Danilo caminha até ele e se senta à sua frente≈
GABRIEL (SÉRIO): O que você vai fazer comigo?
DANILO (IRÔNICO): Sabe que eu ainda não sei... Me dá uma ideia. O que eu posso fazer com você?
GABRIEL: Se o que você quer me matar, pode ir fundo. Mas eu garanto pra você que vão te pegar, e quando você menos se der conta, vai estar mofando em uma cela imunda! Vai apodrecer na cadeia!
DANILO: Gabriel, eu não entrego os pontos tão fácil assim... Se for preciso, eu me mato, mas não vou pra cadeia.
GABRIEL: Você é um louco, um doente! Seu lugar não é nem na cadeia, você devia estar em um hospício!
≈Nesse momento, Danilo desfere um soco no rosto de Gabriel≈
DANILO (SÉRIO): Cala a boca! E trata de me obedecer direitinho, caso contrário eu meto um tiro na tua cabeça agora mesmo!
≈A câmera foca no rosto dos dois, eles ficam a se encarar ao som de um instrumental tenso≈
CENA 02: (Casa de Bruna|Interior|Tarde)
≈A câmera vai se aproximando de Bruna, ela está em sua cama mexendo em seu notebook tentando localizar seu celular. Ana chega com uma bolsa de gelo e entrega para a filha≈
ANA: Bruna, larga esse computador, minha filha. Você acabou de sofrer um assalto e ainda bateu o braço no chão, toma essa bolsa de gelo, vai ajudar.
BRUNA: Obrigada, mãe. Mas eu preciso saber onde meus documentos e meu celular estão.
ANA: Minha filha, mas isso a gente resolve depois. Descansa um pouco.
BRUNA: Não, eu não vou descansar enquanto eu não resolver isso.
ANA: Meu Deus... Que menina teimosa! Olha, não sei a quem você puxou, sinceramente.
≈Ana se retira. A câmera se volta para Bruna, após alguns segundos de procura, ela consegue achar o local onde estão suas coisas. Ela fica chocada≈
BRUNA (CHOCADA): Espera... Mas esse é... O galpão! Ai meu Deus... Gabriel!
≈Ela se levanta apressadamente e se retira≈
CENA 03: (Delegacia|Sala|Tarde)
≈Bernardo está sentado em uma das cadeiras, um policial chega com Vitória≈
POLICIAL: Vocês têm quinze minutos.
≈Ele se retira. No take seguinte, Vitória se senta à frente de Bernardo, ela o olha friamente≈
VITÓRIA: Eu já não falei pra você me esquecer?
BERNARDO: Vitória, eu...
VITÓRIA: Bernardo, eu não quero ouvir nada do que você tenha pra me falar. Olha só onde eu tô, e a culpa é toda sua! Agora some! Some da minha vida!
BERNARDO: Por mais que eu tente te esquecer, eu não consigo. Eu te amo Vitória, e se eu fiz o que fiz, foi por amor.
VITÓRIA (PASMA): Amor? Que tipo de amor é esse? Você chama de amor deixar a pessoa sofrendo injustamente por algo que ela não tem culpa, sabendo que você poderia salvar ela? É isso que você chama de amor, Bernardo?
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Além do Limite
RandomVitória é uma jovem que cresceu em uma vida simples e humilde. A vida da moça se transforma em um pesadelo quando ela é condenada a seis anos de prisão pela morte de seu padrasto, uma culpa que acabou caindo sobre si ao tentar defender sua mãe. Ao s...