Born to Die | Robin Arellano

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Minhas mãos tremiam e meu coração batia rápido. Eu tinha uma missão, e era acabar com o filho da puta que me colocou aqui dentro.

Assim que Robin desligou eu peguei no fio do telefone e na minha chave e arranjei uma maneira de conseguir cortá-lo. Em seguida abri as duas pontas do mesmo e fui até ao corredor onde tinha o buraco que havia escavado e peguei na terra colocando dentro. Depois de encher ele, tapei os orifícios novamente o colocando no sítio.

Me dirigi ao quarto e peguei na argola que tinha usado para abrir a placa, a prendendo a uns pregos enferrujados na parte de baixo da parede do corredor. Peguei o fio que Billy havia me dado e o amarrei lá.

Olhei para a janela e percebi que caía uma chuva forte, mas logo peguei na grade da mesma que tinha escondido debaixo da cama a colocando dentro do buraco.

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Gwen's pov

Aquele sonho, aquele número, tudo aquilo não podia ser uma coincidência. Estava chovendo lá fora então vesti uma capa de chuva indo sair de casa logo em seguida, mas fui impedida por Finn.

- Onde você vai? - Ele pergunta.

- Eu tive outro sonho Finney, e tudo nele parecia real. Demasiado real. Havia uma casa com o número 7741 e eu tenho a certeza de que ela existe, por isso to saindo para procurar.

- Eu vou com você. - Ele fala indo pegar um casaco.

- Tudo bem. - Não protestei pois ele era mais velho que eu e eu também me sentiria melhor se alguém fosse comigo.

- O que aconteceu nesse sonho? - Ele pergunta enquanto pegavamos nossas bicicletas.

- Eu estava em um carro da polícia com o Vance Hopper. Ele tinha acabado de brigar com uns garotos em uma loja, e eu tinha acabado de chegar lá pois ia me encontrar com a Kim. Entrei dentro do carro com ele, mas ele não parecia notar minha presença lá. O rádio começou a fazer uns barulhos e logo de seguida consegui ouvir a voz de Kim. Ela e Vance pareciam estar conversando, mas o carro parou de repente. Eu sai do carro e consegui ver que o endereço da casa era o mesmo número que o Vance havia marcado em um dos braços do garoto que ele tinha derrubado na loja.

- Você ouviu a Kim?

- Sim. Tenho esperanças de que ela ainda esteja viva, por isso quero encontrar essa casa.

Saímos na chuva pelas ruas totalmente vazias à procura da casa.

- Por favor Jesus! Por favor me ajude a encontrar essa casa. - Era difícil de enxergar com aquela chuva. Um relâmpago surgiu e eu vi os garotos desaparecidos na minha frente. Todos eles estavam cobertos de sangue. Mas Robin não estava lá. Nem Robin, nem Kim. Dei um grito caindo da minha bicicleta e quando olhei, eles já não estavam lá.

- Você tá bem? O que aconteceu? - Finney fala descendo da bicicleta dele e vindo me ajudar. Me levanto e encaro a casa. Era tudo igual. A porta, a árvore, o portão, o endereço! Era essa casa!

- VAMOS! - Eu grito fazendo ele se assustar. - Essa casa, ela é a mesma do meu sonho! Nós achamos! -  Falo pegando na bicicleta.

- Quê? Você tem certeza? - Ele pergunta alto encarando a casa.

- VAMOS!

Vou pedalando o mais rápido que consigo até chegar em casa. Entro rapidamente, indo até ao meu quarto e pego no cartão que o policial tinha me entregado em uma de nossas conversas caso eu descobrisse algo.