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Cheguei na escola e fui me encontrar com Finn, Gwen e Robin que estava junto deles.

- Mau dia. - Falei fazendo todos me encararem.

- Mau? Parece que alguém preferia estar dormindo. - Falou Gwen.

- Acho que todos nós preferiamos estar dormindo. - Me defendi.

- Obrigada pela ajuda de ontem. - Prenunciou-se Robin sorrindo.

- Sempre às ordens. - Falei fazendo um gesto com as mãos sorrindo também.

- Quer sair mais tarde? - Pergunta ele me fazendo ficar surpreendida. - Podemos ir tomar sorvete ou assim, que me diz? - Ele fala.

- Claro! Eu iria adorar. - Falei sorrindo e muito provavelmente corada.

- A gente ainda ta aqui. - Diz Finney fazendo todos rirem.

- Vamos para aula. - Eu digo e nós os três vamos para a nossa sala e Gwen para a dela.

Parece que as aulas nunca mais acabavam. Eu estava anciosa para o meu "encontro", acho que podemos chamar assim, com Robin e o tempo parecia estar contra isso.

Finalmente terminaram as aulas do período da tarde e então arrumei meu material e sai com Robin em direção à saída. Fomos até uma lojinha e compramos um sorvete. Caminhamos pelos caminhos pouco movimentados nas ruas enquanto falavamos um pouco sobre nós.

Neste pouco tempo que passei com Robin,
pude perceber que ele é um cara realmente incrível. Além disso enquanto caminhávamos consegui observar o quanto ele é bonito. O cabelo longo e escuro dele, os olhos castanhos, a pele morena, e a maldita bandana que ficava perfeita em volta daquela cabeça. E aquele sorriso! Ele faz de tudo para proteger quem ama e é isso que torna ele mil vezes mais especial. Esse garoto era realmente um sonho.

Saio de meus pensamentos quando ouço a voz dele.

- Ei, tá me ouvindo? Eu sei que sou bonito mas não precisa babar. - Ele fala rindo. E aí percebi que estava encarando ele faz tempo.

- Cala boca otário. - Digo empurrando o ombro dele enquanto rio.

- Tava perguntando se você já viu o Massacre da Serra Elétrica.

- Não, não sou muito fã de filmes de terror, prefiro romance.

- Nossa como você é entediante. - Ele fala brincando e eu reviro os olhos levantando o dedo do meio para ele.

- Sabe, você até que é suportável.

- Obrigada, vou fingir que isso foi um elogio. - Ele fala e caímos na gargalhada.

- Acho que preciso ir.

- É, eu também, tá ficando tarde.

- Obrigada por hoje, foi muito bom passar esse tempo vom você.

- Foi bom estar com você também. - Ele fala e me puxa para um abraço.

- Adeus! - Falo enquanto me viro e sigo meu caminho.

Vou a caminho de casa quando vejo uma van preta passar por mim. Não dou muita importância seguindo o meu caminho. Chego em casa e vou para o meu quarto aproveitando para acabar alguns trabalhos que tinha acumulado.

Born to Die | Robin ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora