𝑴𝒂𝒊𝒅 𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒂𝒇𝒊𝒂 {𝑫. 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚} +𝟏𝟖

⇝ 𝒏𝒐𝒗𝒆

[Aviso de conteúdo maduro.]

— Tudo o que estou dizendo é que Draco quer que você seja a empregada novamente — disse Theo, Charlene escovando o cabelo.

— Estou pensando sobre isso — ela admitiu, pousando a escova e enrolando ainda mais a toalha. Ela tinha acabado de sair do chuveiro, e tudo o que ela estava coberta era uma toalha. — É chato ficar sentada aqui o dia todo.

Theodore tinha entrado em seu quarto para conversar com ela sobre a viagem a Nova York. Todos eles e alguns dos guardas de Draco iriam rastrear seu carregamento e descobrir que Harry tinha chegado até ele, e é claro que Charlene iria. Ela não podia ficar sozinha aqui. A perna dela curou uma semana e meia depois com as poções que Draco fez, e amanhã marcaria dois meses que ela está aqui.

Agora, Theo estava falando sobre como Draco reclama que ele tem pratos em todos os lugares e ele mesmo não os faz. Então ele quer que Charlene volte a trabalhar, porque ela é a única que realmente faria isso.

— Quero dizer, pense nisso, você pode economizar quando ele finalmente deixar você ir — Theo sorriu para ela. — Talvez – para sua família um dia?

Charlene sorriu um sorriso suave para ele. — Um dia.

Ela passou a mão sobre o estômago, odiando que fosse tão plano. Ela muitas vezes fez isso no chuveiro, soltou uma grande lufada de ar e fez seu estômago saltar, às vezes até chorando enquanto fazia isso.

De repente, a porta se abriu, Draco entrando como a pessoa mais calma que ela já tinha visto – mas seu rosto lhe disse que ele estava chateado com alguma coisa. Theo descruzou os braços, parecendo confuso quando Draco rolou a língua no interior de sua bochecha.

— Fazendo uma festa em sua toalha, hein? — Sua voz estava atada com veneno, mandíbula apertada. Ele deu uma olhada para Theodore e cuspiu: — Saia.

Theo saiu antes de ser morto.

Charlene estava em sua cômoda, Draco batendo a porta. Ele não sabia como se sentir – ele não achava que já tinha ficado tão preocupado ou ciumento para saber se uma garota tinha dormido com Theodore antes. Ele não sabia por que queria cortar a cabeça de Theos por ter visto a clavícula nua dela como Draco tinha visto.

Mas ele fez, ele queria saber se eles fizeram alguma coisa. Theo tinha saído por uma hora agora, e era muito possível que eles pudessem ter feito sexo no chuveiro. O pensamento fez Draco cerrar os punhos.

— O que eu fiz agora — ela brincou, seus cachos agora em seus ombros, molhados e encaracolados.

Ele deu um passo à frente, colocando os dois braços em sua cômoda, prendendo-a entre seus braços. — Você decidiu ficar com ele? — A boca de Charlene se abriu, observou-o olhar para ela com um olhar tão duro que a fez querer morrer. — Você. Decidiu?

— O que? — Sua voz saiu como um mero sussurro: — Você é um idiota do caralho–

Sua mão a conectou à garganta, inclinando-a para que ela estivesse olhando para ele, um brilho em seu rosto. — Você está em uma toalha. Ele tinha bochechas vermelhas – cabelo bagunçado – porra, Charlene. Apenas me diga se você dormiu com ele ou não.

Ela soltou um suspiro. — O que você faria se eu dissesse que dormi?

Ele estreitou os olhos. — Eu mataria você, porra. Você está sob o meu teto. Você segue minhas regras.

— Certo — ela estalou a língua, ainda olhando para ele. — Eu acho que as regras não se aplicam se for você, não é? — Ela viu seu olhar vacilar, as mãos apertando seus pulsos. — Se eu quisesse foder você. Não seria contra as regras, seria?