⇝ 𝒄𝒊𝒏𝒄𝒐

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[Um pouco de conteúdo maduro.]

— Eu não vou embora.

Draco estava enlouquecendo com Haven. Ele sentiu como se pudesse realmente colocar uma bala no crânio dela, por apenas aparecer sempre que ela quisesse e ter certeza de que ele não tinha outras garotas além de Astória, Pansy – e Charlene.

Haven tem feito isso nas últimas duas semanas, e Draco nem teve tempo de ver Charlene. Não desde que ele basicamente perguntou a ela se ele transou com ela, seria traição. E quando ela deu sua resposta, ele queria estrangulá-la, ele queria fazê-la limpar cada quarto que ele possuía em menos de um dia e se ela não o fizesse, ela seria demitida. Mas ele também queria foder sua boceta até que ela não aguentasse mais. Draco odiava que ela estivesse tentando evitar as ações de Max.

Draco odiava trapaceiros em geral, porque Haven o traiu. Ela estava traindo ele, e ele odeia admitir isso, mas machucou seu ego mais do que qualquer um jamais saberia.

— Saia — Draco ferveu, subindo as escadas. Ele se perguntou onde Charlene estava. Ela não tinha saído de seu quarto hoje. — Eu não quero ver você.

— Eu moro aqui há dois meses — Haven cuspiu de volta, seguindo-o escada acima. — Você não pode simplesmente me expulsar.

— Jesus Cristo — Draco revirou os olhos, virando-se para olhar para ela. — Você é como um maldito inseto. — Ele puxou sua arma, sorriu, e derrubou cinco das balas. Um deles colocou a luva. — Vamos jogar um jogo?

Ela respirou fundo, observando-o pressionar a arma em seu estômago. Medo e terror estavam brotando em seus olhos em forma de lágrimas. — Draco – por favor, não me faça ir–

Ele puxou o gatilho, um grito saindo de seus lábios, nenhuma bala saindo. — Devemos tentar de novo?

Ela se virou abruptamente, correndo de volta para a porta da frente com outro soluço. Draco suspirou, enfiando a arma de volta no bolso do terno, e foi até o quarto de Charlene. Ele precisava saber por que ela não estava limpando.

Quando ele abriu a porta, ele quase deu uma segunda olhada. Astória estava sentada na cama de Charlene com a cabeça no colo de Astória, suas bochechas manchadas de lágrimas e seu cabelo esparramado em cachos. Ela estava enrolada no colo de Astória em um cobertor de elefante, que ela deve ter tirado do armário quando estava com frio, mas era o cobertor de Draco quando criança.

Seu coração batia de um jeito estranho.

Astória se ergueu, o livro na mão e a outra mão escorrendo pelo cabelo de Charlene, acalmando-a. — Cala a boca. Eu já sei o que você vai dizer. Ela está tirando o dia de folga.

Ele abriu a boca, e a fechou. E então, novamente, abriu, apenas para dizer: — Então ela tem trabalho extra amanhã.

Uma zombaria saiu da boca de Astória. — Você é um idiota. Ela tem uma vida fora desta mansão, Draco, e ela está presa há um mês. A mãe dela registrou um relatório de pessoa desaparecida, Max nem se importou com ela, e seu pai está piorando. Se você não deixá-la ir, eu vou.

— Você não vai deixá-la ir — ele fervia, seus dedos se fechando em punhos dentro do bolso. — Eu vou matar se você fizer isso.


Depois que Charlene tomou banho, ela saiu do banheiro com uma toalha.

Um suspiro deixou seus lábios para Draco sentado em sua cama, seus olhos queimando na parte de trás de sua cabeça. Ele examinou o corpo dela e decidiu que amava mais o cabelo dela quando estava encaracolado e molhado e grudando um pouco no rosto.

𝑴𝒂𝒊𝒅 𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒂𝒇𝒊𝒂 {𝑫. 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚} +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora