⇝ 𝒔𝒆𝒕𝒆

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Veritaserum é uma poção que obriga a dizer a verdade.


— Eu preciso que você abra essa porta, Sr. Malfoy — A curandeira falou, tentando ao máximo não irritar Draco ainda mais.

Ele queria bater a cabeça dos curandeiros na porta. — Eu sei! Você não acha que eu sei que tenho que abrir a porta?!

Eles estiveram aqui a noite toda, com a curandeira, tentando abrir a porta. Draco sabia que ela precisava ser cuidada, ela estava perdendo sangue e é tudo culpa dele. Mas entrar em sua cabeça e ouvi-la dizer que iria à polícia por despeito o fez pensar racionalmente.

Ele não podia deixá-la escapar, e agora, seria muito mais tempo do que ele pretendia que ela deixasse esta casa.

Astória empurrou Draco de lado. — Mova-se. — Ela pegou sua varinha, Draco prestes a protestar e dizer que já tinha tentado isso, mas então ela disse um feitiço que ele não reconheceu, puxando sua varinha em um movimento quadrado, a porta agora faltando um pedaço no meio no forma de um quadrado.

Ela começou a empurrar a cômoda e a estante, Draco foi ajudá-la. Blaise estava empurrando o lado de Astória, empurrando tanto a cômoda quanto a estante um pouco mais para abrir a porta para que pudessem entrar.

Charlene estava desmaiada na cama, os olhos inchados e as bochechas ainda vermelhas. O cobertor ainda estava envolto nela, sua bunda coberta por não ter nenhuma calcinha, mas suas coxas estavam expostas e sua perna estava tão ensanguentada que o colchão provavelmente precisaria ser substituído.

Draco deslizou primeiro, e então Astória, abrindo caminho pela pequena fresta, e então Astória empurrou a cômoda para trás com a estante, abrindo ainda mais a porta.

Charlene não se moveu quando Draco deslizou as mãos sob o corpo dela, certificando-se de que seu corpo estava coberto com os cobertores, puxando-a para seu peito. Ela nem tentou abrir os olhos, e Draco sabia que ela havia perdido tanto sangue que desmaiou.

Quando ele passou pela curandeira, sua voz caiu, fria e mortal. — Se você deixá-la morrer, eu vou te matar.


— Você atirou nela!

— Ela ia me dedurar! — Draco gritou de volta para Mattheo, todos os seus amigos sentados à mesa. Haven estava dormindo – ele não se importava de qualquer maneira, mas ele se importava com o filho deles. — Foi racional

— E agora, se ela sair daqui — Pansy pousou a xícara, seus olhos ainda caídos por serem seis da manhã. Eles estavam acordados porque Harry decidiu mover o carregamento – de novo. — Ela tem algo ainda pior em você. E uma cicatriz que prova isso.

Charlene teria uma cicatriz, sim. Porque Draco conversou com a curandeira, perguntou se havia alguma maneira de lançar um feitiço de cura nela, e ele disse que não. A bala estava em toda a sua perna, e era muito profunda que, se ele tivesse lançado um feitiço de cura, curaria o tecido no topo e não dentro da ferida. Ela teria que deixá-lo curar direito.

Astória balançou a cabeça. — Eu não entendo por que ela deixou de ser empregada. Ela me disse que precisava daquele dinheiro–

— Eu paguei as contas do hospital dela — Draco engoliu outro gole de uísque. — O pai dela deveria estar aqui hoje às 10.

— E ela ainda nem acordou — Blaise disse a Draco, seu rosto duro. Ao lado dele, Theodore esfregou seu ombro. — Você realmente deveria colocar a porra da sua namorada na fila. O que ela disse foi horrível.

— Ela não é minha namorada — Draco se levantou, enxugando as mãos na camisa preta. — Só porque ela está carregando meu filho não significa–

𝑴𝒂𝒊𝒅 𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒂𝒇𝒊𝒂 {𝑫. 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚} +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora