⇝ 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒕𝒓𝒆𝒔

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[Chorei tanto durante este capítulo. Eu vou pagar a terapia de todos.]

Draco juntou bem as peças, pensou Charlene.

Ela ficou deitada na cama o dia todo, porque agora ela nem queria olhar para Draco. A única pessoa que sabia o que Harry fazia era Narcisa, e ela nunca queria que Draco descobrisse. Ela nunca quis que ele soubesse o que Harry tinha feito com ela porque ela tinha medo que ele a visse como ela se via. Nojento e fraco.

Mas então ela teve que pensar, era realmente culpa dela? Ela não conseguia se mexer. Ela ainda se lembra daquela sensação da droga percorrendo seu corpo enquanto Harry a segurava nua. Ela não podia fazer nada.

E Draco tinha descoberto tudo, até os resultados do teste, até quando eles estavam em sua cama, com ela em cima dele enquanto ela pedia para ele soltar dentro dela. Ele descobriu que Harry tinha liberado dentro dela, e é por isso que ela queria Draco também. Ela queria Harry completamente fora dela,

Mas enquanto ela se senta no chuveiro agora, esfregando seu corpo, ela percebeu que ia demorar mais do que outro homem para tirá-lo.

Charlene chorou, chorou e chorou – e às vezes, isso é tudo que ela sentia vontade de fazer. Ela chegava em casa, ignorava Draco e Max sentados no sofá ou na cozinha, e simplesmente entrava em seu quarto e chorava. Ninguém a ouviu, mas ela também queria alguém.

Quando algo arranhou a porta do banheiro, ela enxugou o rosto e franziu as sobrancelhas. Desligando a água, ela saiu, enrolou uma toalha em volta do corpo e abriu a porta apenas uma fresta.

Uma gatinha estava sentada ali, arranhando a porta suavemente, seus olhos azuis olhando para Charlene. Era a gatinha que Draco havia comprado para ela em Nova York, e ela percebeu que ele ficou com a gatinha o tempo todo.

Seu coração derreteu, e ela deslizou de joelhos no chão, e permitiu que o gatinho rastejasse em seu colo. — Você é fofo.

O gatinho assentiu. — Eu super entendo isso.

Charlene poderia jurar que seu coração saltou da garganta. — Desculpe?

— Seu menino é um idiota — afirmou a gatinha, esfregando a cabeça nos dedos de Charlene enquanto ela a acariciava. — Acho que ele tentou se certificar de que eu não tinha nenhuma doença, mas ele me fez beber alguma coisa e agora posso falar.

— Meu garoto, como Draco?

— Eu acho. Ele é um homem grande e alto que carrega uma arma em todos os lugares.

Charlene balançou a cabeça, levantando-se enquanto segurava o gatinho em suas mãos. Ela a colocou no balcão do banheiro e começou a colocar suas roupas. — Qual é o seu nome?

— Não tenho certeza, ele geralmente me chama de 'coisa'.

Charlene sorriu. — E Nico?

— Como eu me pareço? Um pato?

— Quem disse que Nico é um nome para um pato? — Ela perguntou enquanto colocava sua calça de moletom, amarrando as cordas.

— Bem, eu. Eu disse — a gatinha lambeu suas patas, seu pelo marrom macio e felpudo. — Você pode me alimentar?

— Acho que vou te chamar de Mula — Charlene vestiu a camisa, pegou o cabelo e o colocou para fora da blusa, e abriu a porta por completo. — Eu vou alimentá-la.

A gatinha permitiu que Charlene a colocasse de volta no chão e a seguiu para fora do quarto.

Draco e Max estavam sentados no sofá, Max desmaiou e Draco quase cochilando. Um passo no chão o fez se encolher e erguer sua arma.

𝑴𝒂𝒊𝒅 𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑴𝒂𝒇𝒊𝒂 {𝑫. 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚} +𝟏𝟖Onde histórias criam vida. Descubra agora