Espelho espelho meu
Peço que me responda
Como esse coração de gelo amoleceu?
Me sinto de fato uma formiga tonta...Ao olhar para esse espelho
Recordo meu passado
Ao encarar esse desespero
Que aponta para meus fracassos...O espelho da vida
Aonde observo meu reflexo
Não caí ainda
Contínuo esperto...Lembranças nesses espelhos embaçados
Recordações do meu passado
De sofrer eu estou farto
É inevitável sofrer, isso é um fato...Mesmo esse espelho que está trincado
Ou aquele que quebrou em pedaços
Sete anos de azar estão agendados
Bem, estarei aqui em aguardo...Ou esse espelho de visão distorcida
Aonde não gosto do que vejo
Ele fala da dura e complicada vida
Mas esses pensamentos eu não almejo...Que tal eu juntar os pedaços quebrados?
Ou limpar esse embaçado espelho?
Assim não serei maltratado
E não preciso mas temer meus pesadelos...E sobre os sete anos de azar?
Bem, uma pitada de sal pode ajudar
Não preciso me lamentar
E para meus medos, Bem, tenho que enfrentar...Mesmo que meu espelho novamente quebre em pedaços
Posso me cortar sem querer no processo
Mas irei eu novamente juntar os cacos
É difícil, eu confesso...Não importa o quão destroçado esteja teu espelho
Ou o quanto você se sinta ao alheio
Para tudo à um concerto
E os trincos? Bem, tudo tem história e conceito...São apenas marcas que à vida deixou
Mas isso não significa que o fim para teu espelho chegou
Tudo tem seu devido valor
Até mesmo aqueles cacos que tuas mãos cortou...
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Crônicas poéticas de Mikaeru
PoetryALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.