E mais uma vez
Eu me encontro ao chão
Agora se fez
De pedaços meu coração...Me pergunto se vale à pena juntar os pedaços
Talvez eu os deixe espalhado ao chão
Meu peito cada vez é mais e mais prefurado
E ele só me mete em confusão...Já fui tão intensivo
Mas isso me levou à beira do precipício
Então agora não vejo mais motivos
Para manter meus princípios...Assim como o rato morre na ratoeira
Tentando pegar o queijo que tanto almeja
É assim o ser humano e sua vida meiga
Morrendo e matando por amor de forma alheia...Quantas pessoas matei?
Quantas vezes eu morri?
Por causa do amor hoje eu sei
O quão miserável ele pode ser no fim...Assim como acontece uma overdose
Quando tomamos vários comprimidos
É o amor em grande doses
Nos tirando qualquer resto de juizo...Julieta e seu Romeu
Não passa de um aviso
É doentio achar lindo alguém que por amor morreu
Shakespeare alerta que o amor é um arriscado caminho...Hoje bebemos esse veneno em uma taça de prata
Sem saber como ele realmente mata
Assim envenenando nossa inocente alma
Que acredita que o amor apenas cura e salva...Não amaldiçoou o amor
Não julgo quem ama
À questão aqui é que amar com toda garra e fevor
É o mesmo que se atolar na lama...Eu sei, eu sei
Parece absurdo
Mas como romântico tantas vezes me matei
E só agora entendi tudo...Amar intensivamente
Trás morte lentamente
Então cuide de seu coração e mente
Mas cuidado para não morrer ou matar pelo o que sente...
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Crônicas poéticas de Mikaeru
PoetryALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.