Indivíduo mal amado

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Mais uma vez venho parar aqui
Derramando lágrimas e tentando dormir
O que eu mais queria era sumir
Mas existem pessoas que precisam de mim...

Mas uma vez estou sentado no canto do meu quarto
Sinto esse frio do ar-condicionado
Embora não supere o gelo do meu vácuo
Me arrancaram um dos meus pedaços...

Mais uma vez me encontro entre à escuridão do meu quarto
Chorando enquanto me recordo do passado
Este é meu fardo pesado
Ser esse garoto tão solitário...

A escuridão sempre me acompanhou
Nunca me abondonou
Mesmo nos momentos de pura dor
A escuridão sempre me confortou...

Todos tem alguém
Mas eu olho ao redor e me vejo sem ninguém
Apenas essas vozes do além
Talvez por quê eu nunca parei para dizer um "amém"...

Isso tudo dói tanto
Viver assim nunca foi o meu plano
Apenas eu e meus próprios danos
Sinto esse imenso pranto...

Sempre sozinho e desamparado
Só à solidão está ao meu lado
Estou preso nesse grande laço
Quê está amarrado ao meu passado...

Me desculpe por lhe machucar
Mas é que eu nunca aprendi à amar
Apenas tive lições de como as pessoas conseguem me odiar
Sou um indivíduo à chorar...

Era pedir muito que alguém pudesse de mim cuidar?
Talvez eu deva sozinho caminhar
Mas esse vazio no meu peito não me deixa continuar
Esse choro só faz aumentar...

Essas lágrimas tem algum valor?
Eu só queria deixar de ver o mundo tão sem cor
Só conheço à dor
Há cada dia diminue um pouco do meu calor...

Crônicas poéticas de MikaeruOnde histórias criam vida. Descubra agora