Meus olhos
Meus malditos olhos
Sim, são meus olhos
Aqueles malditos olhos...Olhos que enxergam através da escuridão
Olhos que não possuem descrição
Meus olhos enxergam seu frágil e emotivo coração
Um vulcão prestes à entrar em erupção...Encare profundamente meu olhar
E me diga, o que ver?
Olhe sem nem se quer desviar
Vamos, meu querido abismo venha conhecer...Lá é como uma ópera de meias
Vazias e cantando canções em melodias
Marionetes vazias mas por cordas estão cheias
Olhe em meus olhos e admire as frias sintonias...Olhe atraves da minha casca
Tente chegar mais perto da minha máscara
Não precisa ter medo, meu olhar não mata
Se aproxima bem perto da minha cara...Vamos jogar um pouco de baralho?
Eu consigo pelo seu olhar enxergar suas maliciosas jogadas
Mas não irei cortar de forma cruel o seu barato
Vou roubar e aproveitar cada uma de suas impuras cartas...É incrível como o olhar é um grande convite para à alma
Digo, menos o meu, meu olhar foi morto por vossas balas
Mas os seus olhos? São tão claros como águas
Quantos segredos e pensamentos, mas vamos manter à calma...Suas expressões e olhares
Gritam e murmuram com uma adaga à si matares
Pobre e pequeno barco navegando pelos sete mares
Morrerá ao olhares cada um dos teus impiedosos males...Meus olhos são aqueles que acabaram mal
São aqueles malditos olhos o qual não tiveram um bom final
Sem aviso ou sinal
Apenas uma taça de prata com uma certa quantidade de veneno mortal...Pode demorar um pouco
Mas seus olhos irão se acostumar na escuridão
E finalmente enxergar à verdadeira fase da alucinação
Basta olhares esse mundo torto com meu olhar completamente louco...
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Crônicas poéticas de Mikaeru
PoetryALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.