Morto

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Acho que estou morrendo
Ninguém está percebendo
Meu brilho está se perdendo
Minha mente anda se corrompendo...

Meu sorriso não é o mesmo
Meu peito tá cheio de desespero
Com meus olhos já não vejo
Caminho cego ao alheio...

Talvez o fato de eu viver em agonia
Me tire as noites de sono
Talvez toda essa amaldiçoada energia
Me faça de seu dono...

Em meio eu vácuo
*quero gritar*
Em meio ao atormentado silencio
*meus pulmões quero queimar*

Não mas vivo
Não mas morro
Apenas com dor eu convivo
Resteijando no esgoto...

Em meio à esse labirinto
*quero bater minha cabeça contra parade*
Não importa mas o que sinto
*quero sangrar repetidas vezes*

Meus gritos de agonia ninguém pode ouvir
Nenhum herói já pisou aqui
Apenas ratos e corvos vieram rir de mim
Quem diria que só viver não séria fácil assim...

*quero socar*
Qualquer coisa sem parar
*até meus punhos se despedaçar*
Não aguento mas ouvi alguém reclamar...

Sou um mortal
Que tentou desafiar aos Deuses
Agora sou imortal
Que morre frequentemente por maliciosos seres...

Aquela chama de determinação
Parece cada vez mais fria
Tão fria que queimarão
Aqueles que merecem minha vida...

Carrego facas nas costas
Lembranças de pessoas
Que agora não passam de almas mortas
Que vagam atoa...

Meu futuro nunca foi um mistério
Meu fim sempre foi certo
Por isso estou aqui bem perto
Venham me visitar no cemitério...

Crônicas poéticas de MikaeruOnde histórias criam vida. Descubra agora