Castigado pelo frio do inverno
Me pergunto se fiz o certo
Mesmo eu sendo um tanto esperto
Me aprisionei em meu próprio inferno...Devo tentar me levar à sério
Talvez até ser um pouco mais ético
E deixar de ser tão cético
Para minha doença não há remédio...Talvez eu devesse me amar mais
Para essa tormenta eu disse "jamais"
Mas ela se recusa em me deixar em paz
Talvez ela só me deixe quando estiver escrito "aqui jaz"...Um tanto quanto cansativo
Ouvir palavras me reprimindo
Eu poderia não dar ouvidos
Mas é a minha própria mente que está me deprimindo...Eu posso está sorrindo
Quem sabe até mesmo em alto tom rindo
Mal sabem eles que caí no abismo
Um lugar que se perdeu o próprio infinito...É como Atlas ao carregar o mundo
Mas não sou um titã
Meus gritos de desespero mudo
Por quanto tempo me permitirei ficar sã?...Cortei meu dedo em um papel
Por quanto tempo permanecerei à ser réu?
Provavelmente até me expulsarem do céu
Descendo direto para o inferno de rapel...Uma auto tortura
Aonde meu peito murmura
Meu coração lentamente pulsa
Minha mente sempre deslumbra...Que se inicie o final ato
Aonde sou esmagado por meus fardos
Serei atropelado pelo meus próprios carros
Malditos sejam os meus amados cravos...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crônicas poéticas de Mikaeru
PuisiALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.