Estou entre uma interna confusão
É como se todo meu esforço para me entender
Fosse nulo, fosse vão
Não consigo à mim mesmo compreender...Não sou dono do meu próprio corpo
E muitas vezes me pergunto "quem eu sou?"
As vezes me sinto até morto
Me perguntando em qual momento o terror se manifestou...Minha mente não é normal
Meu corpo é fora do comum
Eu só queria deixar de tão anormal
E também deixar de ser tão confuso...Vai ver me espancaram tanto
Que outras personalidades eu mesmo criei
Agora me joguei nesse pranto
Me perguntando em que ser me tornei...Tô fora dos padrões
Isso tudo é injusto
Perdi todas as minhas razões
Não pedi para nascer confuso...Sou conturbado
Pelos meus próprios "eu"
Apenas um fruto do passado maltratado
Aonde minha alma e mente se perdeu...Essa poesia fiz com desgosto de mim mesmo
Por ser um ser tão lunático
Caminho junto com os meus ao alheio
Em um caminho enigmático...As vezes apago e não lembro do que aconteceu...
Apenas sei que nesse período aonde apaguei
Meu mundo se corrompeu
Tudo culpa do outro que maltratei...Já estive preso em correntes apertadas
Minhas personalidades ficaram revoltadas
E minhas lembranças que estavam afogadas
Despertaram minhas dores em vagas palavras...Tenho múltiplas faces
Cada uma com suas vaidades
Um conjunto de uma vasta variedade
Tento sempre me controlar antes que seja tarde...Machuquei pessoas por conta dos meus personagens
Mas, todos eles são reais
São feitos e vivem em minha própria imagem
Embora todos eles pareçam surreais...
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Crônicas poéticas de Mikaeru
PoesíaALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.