Bendita madrugada
Aonde acordei do nada
E agora minha alma mal amada
Grita o mais alto mesmo também calada...Tão silêncioso
Apenas escuto o barulho do ventilador
Tão doloroso
É que não consigo assoprar para longe essa dor...Lembrança vem e lembrança vai
Lábio treme e a lágrima cai
Quando lembro de momentos que gostaria de voltar atrás
Mas só vivemos uma vez e depois sai...Tão escuro
Apenas meu celular ilumina
Tão absurdo
É o fato de que vivo pisando em minas...Dormindo ou acordado
Ando pensando em você
Talvez não seja um fardo
Mas toma cuidado com o que meu olho não vê...Na mais silênciosa madrugada
É justamente quando quero gritar
Me coloco nas próprias emrascadas
Talvez eu não devesse mais me arriscar...Eu sei
A culpa é toda minha
Mas meu amor te entreguei
Mas não era o suficiente para te manter viva...Eu sei que eu te magoei
Desculpa ter que ser desse jeito
Nada é eterno, isso é lei
E eu também nunca fui um cara perfeito...Já faz uns dias que luto contra meu coração
É que ele vive me arrumando confusão
Estou dizendo ao amor "não"
Mas quando menos percebo caio em tuas mãos...Já tive várias despedidas
E cada uma com sua própria saida
Talvez eu só queria viver uma vida
Mas talvez eu seja uma folha ao vento perdida...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crônicas poéticas de Mikaeru
PoesíaALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.