Acho que estou com bloqueio
Não sei o que de fato escrevo
É como se minha mente estivesse ao alheio
Como se na escuridão eu não o vejo...As palavras não me vêem à mente
Me sinto como um poeta insolente
Que nem sabe o que sente
Além de coisas deprimentes...Nessas horas me pergunto se insisto
Ou se eu só desisto
Mas eu tenho um sonho e sei que consigo
Não vou desistir na metade do caminho...Se não consigo escrever
É como se eu não pudesse viver
Para enfim descrever
O que um garoto como eu é capaz de entender...Ultimamente tenho pensado bastante
Enquanto volto da escola andando
O caminho nem é tão atordoante
Sinto que minha maldições estou cortando...Fone estourado em meus ouvidos
Enquanto escuto Kamaitachi
Satoshi é meu irmãozinho
O mais velho se chama Kanashi...Eu sou o irmão do meio
Embora não sejamos irmãos de sangue
Como meus irmãos eu os vejo
Somos tão unidos quanto uma gangue...Finalmente estou indo bem no amor
Giovanna me amostrou
Que o amor é como uma frágil flor
Que esse beija-flor aqui ela conquistou...Sou um garoto qualquer
De Mikaeru podem me chamar
Em minhas poesias posso demonstrar o que eu quiser
Quero ao mundo minhas histórias contar...Cada poesia minha é uma vida que vivi
Cada final é uma vida aonde morri
Cada palavra é um sentimento que senti
Cada vírgula é uma pausa na respiração quando escrevi...Essa poesia acaba por aqui
Vejo vocês em outras histórias por aí
Mas lembrem-se, não é o fim
Eu sempre estarei vivo nos poemas que eu desenvolvi...
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Crônicas poéticas de Mikaeru
PoetryALERTA de gatilhos para pessoas que sofrem de algum transtorno mental, neste livro contém poesias intensas e profundas, caso o caro leitor for sensível a este tipo de conteúdo, peço que não leia para seu próprio bem estar mental.