Sempre foi você

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Pov. Will

Hoje era o aniversário do Lorenzo. Ele está completando sete anos e está conosco há exatos dez meses. Nico estava bem preocupado em fazer uma festa e convidar as crianças da escolinhas romana, tanto que só nessa semana ele enviou dois convites, um para a escola e outro para as residências. Ele estava bem empenhado em fazer com que o garoto tivesse amigos e uma infância de verdade.

Eu estou tão feliz de vê-lo empulgado com o nosso filho. Parecia louco, mas agora tínhamos um filho! Lorenzo era especial, eu via Nico sempre que olhava pra ele.

Aquele garotinho risonho e bochechas vermelhas que chegou no Acampamento e se encantou com cada detalhe passou por tantos sofrimentos e dores, mas conseguiu vencê-las todas e agora é meu marido! Só percebo que estou chorando quando Lorenzo limpa meu rosto.

– Paizinho, por que você tá chorando? – O garoto pergunta se aproximando de mim.

Lorenzo ainda estava com a farda do colégio, Nico, provavelmente, está prestes a entrar.

– De felicidade, meu amor. Eu estou feliz porque o papai está feliz e porque você também está. – Sorrio fungando e beijo a testa dele.

– Obrigado por ser meu paizinho... – ele diz e pula no meu pescoço.

– Oh, você vai me fazer chorar outra vez! – Digo mais sorrio e abraço o menor.

– Tem espaço pra mim nesse abraço? – A voz de Nico soa atrás de nós e eu estendo os braços pra ele.

– Não tem abraço em família se você não estiver presente, meu anjo. - Digo e Nico abraça nós dois.

– Paizinho, o que é festa de aniversário? – ele pergunta nos surpreendendo.

– Como? – Nico engasga.

– É que meus coleguinhas disseram que hoje a tarde acontecerá uma festa de aniversário. Eu não sei oi que é isso. – Ele cruza os braços fazendo um pequeno bico fofo nos lábios.

Nico me encara de sobrancelhas erguidas e eu penso em algo. A festa era surpresa.

– Bom, festa de aniversário é para comemorar mais um ano de vida de alguma pessoa. – Explico.

– Normalmente, se faz uma festa com bastante doces para comemorar. – Nico conclui.

– Não precisa de tanto doce! – Semicerro os olhos para o Di Ângelo

– Precisa sim. – Nico resmunga.

– Entendi. – Ele disse sem dar importância. – Vou tomar banho. Posso brincar com suas cartas depois, papai? – Lorenzo faz aquela carinha de pidão e Nico não resiste.

– Claro que pode, campeão. Depois eu vou jogar um pouco com você.

– Vai perder de novo!

– Eu nunca perco!

– Você tá velhinho, papai! – Lorenzo diz e corre para o quarto deixando Nico com um sorriso assutado no rosto.

– Será que eu tô ficando velho? – Ele me pergunta fazendo uma careta.

– Você é o idoso mais gostoso que eu conheço. – Sussurro e me movimento ficando em cima dele.

Sentado nas pernas de Nico eu passo os braços em seu pescoço e o beijo. Ah, deuses, era sempre tão bom! Rebolo um pouco e as mãos de Nico desce da minha cintura pra minha bunda. Nico aperta e me puxa fazendo nossas semi ereções se tocarem e eu gemo necessitado entre o beijo. Tenho trabalhado tanto, ultimamente... Sinto falta de ter mais tempo pra ele.