O céu está diferente.
Pelo menos desde a última vez que olhei para ele.
Não foi assim há tanto tempo, lembras-te?
Costumavas brilhar, com aquela alegria inconfundível (o que te diferenciava, digamos).
No teu olhar caloroso eu via um caminho, um sítio para onde ir e uma estrada que me guiava e agora olho para ti, e tudo se foi, o teu caminho desvaneceu-se na escuridão que criaste.
Não és mais tu, pergunto-me se algum dia o foste, não que tenha curiosidade em saber, mas confortava-me saber que não há mais enganos.
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Ego
Non-FictionO que sou em pedaços de papel, em linhas tortas escritas por aí. A alma diz olá, o coração diz adeus. A mente acorda. Eu apenas eu, nestes textos sou eu, e se um dia deixar de ser eu, retornarei aqui, àquilo que um dia eu fui.