Corpo

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O meu débil corpo.

O meu frágil e inútil corpo. O meu -não posso andar sem me cansar- corpo.

Sujeito à dor física. Sujeito aos caprichos da dor vinda do coração. É mero escravo dele e da mente.

Mantém-se para nos sustentar. E em troca castigamos-lo. A cobaia perfeita para as nossas experiências momentâneas. O recipiente sem fim.

É o exemplo perfeito dos seres humanos. O eterno masoquista que sofre e corre atrás.

Até ao dia em que se cansa, pára, e não corre mais. Deixa de ser o nosso escravo, para ser o nosso dono e nós obedecemos. Vamos com ele. É o fim de uma longa amizade, ou escravidão. 

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