6. Encontro no elevador.

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Felizmente, mais um dia terminou com sucesso.

Graças a God.

Bom, se sucesso englobasse as minhas crises de risos com a Ahye e o Licheng, sobre as confusões de Jae-In enquanto faz gafes, sem perceber, na hora de responder às perguntas da professora Jéssica.

"Como assim não foi o Nicholas Sparks que escreveu 'A Culpa É Das Estrelas?" pergunta Jae, surpreso para a professora.

"Você está em que mundo, Jae-In?" rebate a mais velha, com o olhar perplexo sobre ele.

"Mas ele não é o único que escreve romances que fazem as pessoas chorarem?" indaga, cada vez mais surpreso "existe mais?!".

E, sério, ele não estava zoando em nenhum momento. Naquela situação até bateu uma tristeza, pois eu sou uma leitora voraz e não estava fazendo o meu papel direito como tal, deixando os meus amigos, como Jae-In, não conhecerem escritores tão bons como John Green.

"Vamos deixar a aula por aqui, Jae-In, você fica." Determinou, com a cara fechada.

Tadinho, ele é tão de exatas e exercícios esportivos, que quando está em aulas que não englobam isso, ele fica perdidinho.

O meu primeiro dia foi mais animado do que eu pensei. Teve as gafes do Jae-In, tiramos a Ahye do sério no intervalo, Licheng me deu chocolates e o pessoal da sala é o mesmo que o do ano passado, sem nenhuma surpresa ou pessoas novas. Tirando as aulas de matemática nos primeiros horários que me mataram, a aula de literatura, nos últimos horários, foi muito divertida. Jae-In e a sua lerdeza com a falta de conhecimento literário foi apenas um bônus do dia.

Aperto o botão para chamar o elevador ao térreo e espero a chegada do cubículo metálico, assim que o elevador chega e abre as porta, inspiro animada e ansiosa para chegar em casa logo. Adentro o cubículo e aperto o botão do meu andar, mas quando as portas estavam prestes a se fechar, um braço interrompe fazendo as portas abrirem novamente, revelando o dono do braço.

Meu corpo todo parece ter levado um choque quando os olhos acastanhados dele se encontram com os meus. O dono do braço era nada mais, nada menos que o Yuta Nakamura.

Ele entra no elevador ficando ao meu lado e com a sua posição quebra o nosso contato visual. As portas se fecham deixando tudo silencioso. Ele se vira pra mim e se aproxima sem dizer nada, dou alguns passos para trás assustada com os seus movimentos inesperados de aproximação na minha direção, que sinto as minhas costas se encostarem na parede gélida metálica do cubo enquanto constato o seu dedo apertar o botão de décimo oitavo andar, alguns metros de mim. Suspiro e vejo-o me encarar com um olhar curioso e um sorriso ladino.

— Olá, Addelline. — cumprimenta, virando o seu corpo de frente ao meu.

— Olá, Yuta. — devolvo, mas não de um jeito firme como o seu cumprimento, como quero bater-me por isso.

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