> LIVRO UM <
Addelline é uma garota distraída e fácil de se conviver. Vive entrando em garfes vergonhosas com seus amigos enquanto sobrevivem o período mais inconstante e intenso, a adolescência.
Com um acontecimento desastroso a envolvendo, a garo...
AO CONTRÁRIO DA FANFIC QUE FOI DIVIDIDO EM VÁRIAS PARTES, AQUI SERÁ DIVIDIDO PELOS PONTOS DE VISTAS DE YUTA E DA ADDELLINE!
VOCÊS FORAM AVISADOS.
BOA LEITURA!
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— Ainda não acredito que você conseguiu convencer a Addelline de colocar um vestido e vim para uma festa com ele. — comenta Jae-In, ainda desacreditado, continua exclamando — Senhor amado, ela ainda está de salto alto!
— É um coturno! — corrigimos juntas, automaticamente.
— Ah, tanto faz. — retruca, abanando a mão na nossa direção fazendo pouco caso — É tudo a mesma coisa.
— Não é não, Jae. — argumenta Licheng, colocando as mãos no bolso da bermuda, botando lenha no fogo — Salto alto é um calçado mais fino e elegante como da Ahye, o coturno é tipo uma bota só que com salto como da Andy.
— De que lado você está, cara? — rebate, indignado e contrariado — Agora é estilista de moda, é?
— Jae-In, menos né, amor. — pede Ahye, com voz entediada para ele.
— Iiiiiih, já chamou de amor e a gente nem entrou na festa. — pontuo em provocação, os dois me encaram com olhares de morte, então me retrato com os braços levantados em rendição — Nossa, não está mais aqui, quem falou.
Licheng, Jae, Ahye e eu estávamos parados em frente à casa de muro alto e com o conceito cheio de glamour como Lia gostava de ostentar por aí, a música com a batida eletrônica já podia ser ouvida de longe e bem alta de onde estávamos parados. A casa ficava em uma área enriquecida da cidade e esse fato não nos surpreendeu em nada.
Jung não estava acreditando que eu estava vestida com um vestido simples preto e calçando um coturno, enquanto eu ainda estava tentando acreditar estar prestes a entrar em uma festa com esse mesmo vestido. Simplesmente não conseguia me lembrar de como cheguei a esse ponto, mas pode saber, com muita certeza, que tinha as mãos cheia de Ahye Shin.
Na verdade, estávamos parados do lado de fora, nos preparando psicologicamente para essa loucura que nos permitimos fazer: ir a uma festa, cheia de adolescentes, com seus hormônios à flor da pele.
Quem nos via, parecíamos três velhos no lugar errado onde seria o local certo do bingo, e a Ahye era uma criança que havia saído de casa pela primeira vez. Contudo, o que rondava as nossas cabeças era que muitas coisas podiam acontecer, e é isso que faz com que nós hesitamos a entrar na bendita festa.
Bem... Nós três, porque Ahye parecia ter tomando litros e litros de energéticos, sem percebermos, e não conseguia parar quieta, ela não via a hora de passássemos dos muros dessa casa e participar da comemoração sem sentido que acontecia do lado de dentro.
