006.

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Amy Yamada.

O sinal toca, estava indicando que era hora do intervalo, Donna pega seu lanche rapidamente de sua lancheira e vem até minha mesa.

- VAMOS! - Ela me acelera.

- Calma Donna estou pegando meu lanche. - Reclamo. - E vamos aonde? Pelo oque eu saiba sempre almoçamos na sala. - Pergunto confusa.

- Sabia que agora temos nossa própria mesa? - Donna diz feliz. Olho-a confusa novamente.

- Como assim "nossa"? - Pergunto pegando meu lanche e saindo da sala, Donna veio logo atrás de mim.

- Sim! Agora na cantina tem mesas e nós temos nossa própria. - Donna diz indo a cantina. Fico surpresa.

Nós não tínhamos nossa própria mesa na cantina, nós éramos meio que os nerds do colégio então nós comemos na sala. Mais agora não, é na cantina com nossa própria mesa, que legal!

Chego na cantina e avisto Finn dizendo que era para sentar naquela mesa. E adivinha quem estava, a menina que esbarrei mais cedo e o garoto de bandana.

Suspiro e sento em um dos bancos, eu fiquei ao lado de Finn e á frente de Donna, Gwen estava do meu outro lado e o menino de bandana na frente de Gwen.

- Gente, oque fizeram esse final de semana? - Gwen tenta puxar assunto pois estava um tédio.

- Merda nenhuma. - Digo e todos da mesa me olham surpresos, logo o menino de bandana da uma gargalhada mais logo disfarça. - que foi gente? Eu só voltei para a cidade. - Eles mudam a expressão.

- Bom, eu vi esse final de semana o massacre da serra elétrica. - O menino de bandana diz. Fico surpresa pois esse era um dos melhores filmes que já vi.

- Meu pai nunca vai deixar eu ver esse filme. - Finn diz e morde um pedaço do seu sanduíche.

- Esse filme foi um dos melhores que eu vi. - Digo e o menino de bandana concorda comigo.

- Ei Robinzinho, que tal nós ir ver o massacre da serra elétrica na sua casa? Sua mãe deixa né? - a menina diz tocando nos ombros do garoto e logo no rosto.

Olha para Gwen que me olha também, nós meio que se comunicava pelo olhar.

Mais ou menos que estava dizendo que ;"Essa menina gosta de flertar né?"

- Ham... - O menino gagueja. - Pode ser, minha mãe nunca tá em casa. - O menino diz sorrindo para garota.

- Fechado. - A menina diz e sai do local. Olho para "Robinzinho" com certeza o nome dele era Robinho alguma coisa assim.

- Ei, qual seu nome muleque de bandana. - Digo mordendo meu lanche.

- Robin Arellano. - Robin diz sorrindo.

- O meu é A- digo mais sou interrompida.

- Amy Yamada, tá todo mundo falando de você. - Ele diz e morde seu tacos.

- Agora você é novidade na escola, melhor se acostumar... - Finn diz enquanto está concentrado no seu lanche.

Odeio ser novidade.

- Vocês viram que o Vance Hopper brigou de novo ontem no fliperama? - Donna diz.

- Vance? - Pergunto confusa.

- Irmã da Emilly. - Diz Robin olhando para meus olhos.

- Emilly?

- A menina que estava aqui mais foi embora. - Ele diz sorrindo pela minha lerdeza.

- Sua namorada? - Digo e ele arregala os olhos.

- NÃO! - Ele grita no meio da cantina fazendo todos olharem para ele. Depois do silêncio constrangedor volta tudo ao normal e ele se acalma. - Ela só é uma amiga de infância, não pense nada muito alto... - Diz tentando se explicar.

- O Vance não para de brigar nunca. - Gwen diz cerrando os olhos.

- Ele gosta de brigar? - Pergunto.

- SIM! Cada dia uma nova briga, que nem o Arellano aí. - Finn diz terminando de comer seu lanche.

- Hum, - faço um som com a boca. - Então você luta? - Digo e ele sorri de novo. Esse menino gosta de sorrir, tirando que o sorriso é muito lindo. Apenas sendo sincera.

- Eu luto bastante, se o Vance não fosse dessa escola com certeza eu seria o menino mais forte desta escola. - Ele diz mostrando seus músculos. Se exibindo.

- Me poupe! Você ainda não soube que a Amy luta também. - Finn argumenta.

- Luta? - Robin dúvida de mim.

- Sim, eu luto Sr.Arellano, e se me der licença vou rápido ao banheiro.

Saio da mesa indo em direção ao banheiro, já que era praticamente ao lado da cantina.

- Gostei dela. - Robin diz sorrindo para Finney.

Pego meu fone que estava no meu bolso e tento colocar uma música, mais logo caio no chão, como se fosse alguém colocando o pé para eu cair.

- Achou que ia escapar Amy?

𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎.Onde histórias criam vida. Descubra agora