033.

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AMY YAMADA

- Robin, espera. - Digo pegando a mão dele.

- Oque houve pequena? - Ele disse me olhando sério.

- Eu bebi álcool na festa, eu sei que eu fiz coisa errada. Mas, se eu chegar em casa minha mãe me mata se descobrir. Oque eu faço? - Digo lacrimejando com medo.

- Amy... - Ele colocou suas mãos no meu ombro analisando meu rosto. - Tá tudo bem, se você quiser você pode dormir na minha casa... Minha mãe não vê problema. - Ele disse sorrindo. Foi ali que eu percebi que Robin realmente se preocupa comigo.

- É sério? - Digo olhando para ele.

- Sim. Agora vamos! - Ele puxou meu braço dando um impulso para a frente para andarmos juntos.

- Eu tô com uma puta dor de cabeça, merda. - Disse enquanto descemos as escadas.

- Relaxa, minha mãe deve ter em casa. - Ele disse olhando para trás sorrindo, sorrio também. Logo devemos as escadas dando de cara com uma galera dançando na sala, o lugar aonde tinha mais espaço. Avistei finney falando com Donna, ela disse algo antes de ficar impaciente e beija-lo logo. Sorri com aquilo, não vejo a hora de estressar o finney com isso.

Robin me levou até a porta dos fundos, indo a saída da casa.

- Por aqui. - Ele disse soltando minha mão olhando para trás. Era um corredor do lado da casa da Donna que faria a gente ir para o meio da rua. Beleza...

Corri até Robin que já tava lá.

Logo o menos esperado de um trovão se instalou com a terra. Fazendo o chão tremer, pelo visto o trovão foi perto. Robin me segurou pela cintura.

- Você tem medo de trovão né? Vem cá minha pequena. - Ele disse me olhando e logo me abraçou. Oque esse idiota tá fazendo, vai dar chuva e a gente tá assim. Bufei e logo o abracei de volta concordando.

Quando eu percebi, puft! Choveu. Merda.

- Robin, vamos! Vai molhar minha roupa nova. - Digo saindo do abraço e vendo minha roupa enquanto entrava água da chuva nela.

- Vamos dançar na chuva, por favor! - Ele disse sorrindo pegando minha mão.

- Oque? - Fui interrompida pelo um beijo do mais forte. Ele segurou minha cintura enquanto me beijava, a chuva nos molhava enquanto isso. Logo ele pega minha mão e beija a mesma. Ambos se amavam.

- Idiota, eu te amo. - Disse e logo beijei o mesmo enquanto sorria.

- Amy Yamada, eu te amo mais ainda, acredita? - Ele disse e sua boca de curvou em um sorriso. Logo ele pegou minha mão e a colocou para cima fazendo eu dar um giro, tipo uma dança peculiar dos anos70.

Começamos a dançar no meio da rua, enquanto a música de Donna se tocava alto pela sua casa. Que acessava a rua também. A música tocava "Kung Fu fighting -- Carl Douglas."

Logo a música se parou, e quando percebamos, já estávamos encharcados de água de chuva. Logo os cantos da sua boca se transformaram se em um grande sorriso apaixonante.

- Amy, vamos para casa. - Ele disse enquanto seu rosto estava cheio de gotas da água.

- Acho que minha maquiagem borrou, merda! - Disse sorrindo.

- Relaxa, você ainda tá linda. - Ele fez sons de beijinhos.

- Ugh, você é muito grudento. - Disse sorrindo enquanto o mesmo tentava me beijar, mas impedia. Logo peguei sua bochecha com força fazendo o mesmo se aproximar de mim o beijando.

- Agora vamos para casa. - Eu mostrei um sorriso no rosto, e peguei sua mão.

- Hey, você não sabe o caminho da minha casa não. Aonde pensa que vai? - Ele disse e eu comecei a rir.

- Verdade

Na casa de Robin...

- Chegamos! Lar doce lar. - O garoto disse. Aparentemente sua mãe não estava em casa, não duvidava.

- Sua mãe tá aonde? - A expressão do garoto mudou. - Desculpa!

- Não tudo bem, ela deve tá na casa do meu padrasto. Já me acostumei. - O garoto disse sério. Mas logo sorriu de novo.

- Vai tomar um banho menina. - Ele disse me empurrando para o banheiro.

- TÁÁ!

- Espera! Toma um moletom meu, e essa calça moletom da minha mãe. - O moletom era preto. E a calça moletom cinza, gostei.

- Eita, essa calça moletom é do meu tamanho, que legal. - Disse pegando a roupa olhando para Robin.

- Que bom, não vai ficar tão grande. Mas vá para o banho! Não vai pegar resfriado. - Disse o garoto me colocando dentro do banheiro.

Quando fechei a porta eu sorri e pensei em tudo que aconteceu hoje, fiquei sorrindo que nem boba no banheiro. Mas logo imaginei que Robin pode pegar um resfriado esperando por mim no banho. Liguei o chuveiro e tomei um banho morno. Sai coloquei minha roupa, penteando meu cabelo.

- Oi! Agora você pode ir. - Disse sorrindo.

- Ah sim, você fica linda de cabelo molhado. Na verdade, fica linda de qualquer jeito. - Ele disse e minha boca se contorceu em um belo sorriso mostrando os dentes.

Robin tomou um banho, logo quando vi, era 01:56 da madrugada.

- Vamos ver um filme? Por favor! - Robin disse ajoelhando implorando.

- Tá bom, vamos. Mas depois vamos dormir tá bom? - Disse e logo fui jogada no sofá caindo de cara no travesseiro. - Aí.

Logo ele colocou o filme "O massacre da serra elétrica", eu não duvidava. Robin era louco por esse filme.

Ficamos vendo o filme até eu sentir meus olhos se fecharem. Meu corpo ficou mole.

𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎.Onde histórias criam vida. Descubra agora