017.

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» ✰ 06:45 | Quarta-feira.

Amy Yamada.

Acordei com o maldito despertador tocando, eu odeio esse som. Por que eu sei que eu tenho que me levantar cedo para ir ao inferno, quer dizer, escola.

Me levanto na força do ódio e desligo o despertador que está em cima de minha cômoda do lado de minha cama, bato naquele despertador e ele para de tocar.

Coloco uma roupa descente para ir a escola, pelo visto não acordei de bom-humor hoje...

Faço minha higiene no banheiro, como escovar o dente, tomar um banho rápido e fazer nescessário no banheiro.

Desço as escadas dando de cara com a mamãe na poltrona lendo seu jornal enquanto toma seu café.

Bruce estava sentado na mesa comendo um cereal com achocolatado.

- Bom dia. - Eu disse indo indo a um armário aonde tinha as comidas.

- Bom dia. - Bruce tinha terminado de comer o cereal. Ele coloca na pia e deposita um beijo na minha testa.

- Mãe, não vou voltar para casa cedo hoje. - Bruce disse pegando sua mochila aonde estava aquele material dos jogos de beisebol.

- Por que? - Ela disse e logo toma um gole de café.

- Hoje eu tenho jogo, provavelmente vou sair com meu time para comemorar se ganharmos. - Ele diz se gabando.

- Volte antes das 22:00. - Ela disse olhando Bruce.

- Sim, mamãe. - Ele disse abaixando a cabeça. Ela olha novamente para o jornal. - Vamos Amy vou te levar a escola. - Ele disse, pego minha mochila colocando nos meus ombros.

Vou até Bruce e ele abre a porta e seguimos nosso caminho.

- Bruce, - Eu disse chamando atenção de Bruce que estava concentrado no caminho. - por que a mamãe mudou? - Eu perguntei olhando para baixo.

- A mamãe sempre foi assim, só finge ser normal. O papai largou ela depois de nos adotarmos por causa da sua doença que não pode ter filhos, então ela ficou bastante deprimida. O terapeuta dela vai dar alguns remédios. Não se preocupe. Só não perca a paciência com ela... - Ele disse me olhando fixo.

- Eu te amo maninho... - Digo e agarro seu braço, se eu abraço o braços as pessoas significa que eu confio de mais nessa pessoa.

- Eu também, e nada vai mudar isso. - Ele diz e bagunça meu cabelo com seu "cafuné".

- Eii! Eu não posso ir para escola assim. - Solto do braço de Bruce e consigo arrumar meu cabelo.

- Chegamos maninha, boa aula viu? - Ele disse parando de andar na frente da escola.

- Te vejo mais tarde. - Digo e beijo a bochecha de Bruce. Dando um tchauzinho, ele da de volta.

- Amy! - Gwen corre até mim me abraçando.

- Gwen! - Abraço ela de volta.

Vejo Finney vindo logo depois de Gwen. Saio do abraço de Gwen e abraço finney.

- Tá sabendo da fofoca? - Gwen disse cochichando.

- Não? - Eu disse confusa. Eu sou meio desatualizada em tudo que rola sobre essa escola.

- Depois ela te conta, vem, o sinal vai bater em 2 minutos. - Finney disse e pega meu braço para adentrarmos a escola.

» ✰ 08:30. | Intervalo.

Entro na fila da merenda, eu já estava a minutos naquela maldita fila enorme.

Finalmente eu peguei minha merenda, estava prestando atenção na bandeja até que eu esbarrei em alguém. Emilly Hopper.

A bandeja caiu no chão caindo a comida toda, eu fiquei minutos e minutos na fila para pegar isto.

- VOCÊ ME SUJOU DE SUCO SUA VADIA! - Ela disse com raiva no tom de voz, chamando atenção de todos na cantina.

- QUE DRAMA EMILLY! É SÓ LIMPAR ESSA MERDA. - Eu disse com raiva me aproximando dela.

- OLHA COMO FALA COMIGO SUA ORFÃ DE MERDA! - Ela apontou o dedo na minha cara.

Todos ficaram surpresos, e as pessoas começaram a repetir o apelido. "Órfã, órfã, órfã".

- Órfã gostosa, órfã gostosa, órfã gostosa, órfã gostosa... - Todas as pessoas do refeitório começaram a bater palmas e falando aquele comentário maldoso.

Tampo meus ouvidos, aqueles comentários maldosos estavam me machucando cada vez mais.

Corro até o banheiro me trancando nas cabines, eu desabei ali mesmo.

𝐑𝐎𝐁𝐈𝐍 𝐀𝐑𝐄𝐋𝐋𝐀𝐍𝐎.Onde histórias criam vida. Descubra agora